quarta-feira, 26 de abril de 2023
Jogo começou com o F.C.Porto - Claúdio Ramos, Manafá, Pepe, Marcano e Wendell, Otávio, Grujic, Eustaquio e Pepê, Namaso e Toni Martínez - a ter a iniciativa, pressão alta, boa dinâmica, bola sempre mais perto da baliza do Famalicão, só dava Porto, mas faltava contundência na hora de atirar à baliza.
Aos 16 minutos como corolário dessa superioridade os Dragões chegaram à vantagem. Livre sobre a direita, Marcano ao segundo poste fez o golo.
Reagiu a equipa da casa, Cláudio Ramos defendeu uma bola difícil, quase de seguida contra-ataque do Famalicão, Pepe obrigado a fazer falta perto da área, sem consequências.
Começava a notar-se a tendência do costume, em vantagem portistas baixaram o ritmo, a pressão e o rendimento, mas podiam ter feito o segundo, Pepê falhou à boca da baliza.
Com Manafá a complicar e os minhotos a não se fazerem rogados para explorar o lado direito do campeão, o primeiro amarelo tinha de ser para um Dragão, Grujic, aos 31 quando antes já alguns jogadores dos famalicenses tinham feito igual ou pior.
Aquilo que não aconteceu noutros jogos, aconteceu neste, golo do empate, com a defesa do F.C.Porto a dormir e ser enganada por um jogador que em fora-de-jogo perturbou, mas árbitro e o VAR acharam legal.
Entretanto o árbitro tinha critérios desiguais, Ivo Rodrigues era mais um a quem não foi mostrado cartão. Gustavo Correia mostrava que é mais um internacional de aviário, mas finalmente lá mostrou um cartão a um jogador da casa.
A primeira-parte terminaria com Toni Martínez a tentar marcar de ângulo difícil, quando tinha vários colegas no centro da área a quem passar.
O empate castigava a forma como depois de se ter colocado em vantagem, o F.C.Porto não manteve tudo aquilo que tinha feito de bom até ao golo de Marcano.
Para a etapa complementar, Sérgio Conceição fez duas substituições, saíram Grujic e Namaso - gostei mais dele que do ponta-de-lança espanhol - entraram Uribe e Galeno.
O jogo começou com Gustavo Correia a mostrar a sua "qualidade", com o mesmo critério do amarelo a Grujic, mais um amarelo por mostrar a um jogador do Famalicão.
Entretanto, ao contrário do que tinha acontecido na primeira-parte, o jogo não recomeçou com os portistas por cima, dominadores, pior, davam espaço, Manafá, tardava em acertar a atacar, abria crateras a defender.
Quando saiu bem, Galeno desequilibrou, assistiu Toni Martínez para o 2-1 e a dar razão ao treinador que o manteve em detrimento de Namaso.
Agora, esperava-se que a equipa não desligasse, procurasse aumentar a vantagem. Não aconteceu. E enquanto os laterais portistas pareciam ter o complicador ligado, o conjunto de Sérgio Conceição parecia querer apenas gerir, não estava disposto a correr muito, forçar.
Aos 74 minutos saíram Manafá e Toni Martínez e entraram Taremi e Evanilson.
A qualidade de jogo era baixa, os níveis de concentração idem, o F.C.Porto já pensava no campeonato, os famalicenses não incomodavam.
O treinador dos Dragões esgotou as substituições, ao minuto 84 saiu Otávio, entrou André Franco.
O jogo arrastava-se, a qualidade do futebol das duas equipas era fraca, sem ponta por onde se pegasse. Para animar, Gustavo Correia mostrou um vermelho directo a um jogador da equipa da casa, o VAR achou um exagero, o árbitro foi ver, concordou, trocou o vermelho pelo amarelo.
O jogo terminou com a vitória do campeão, vitória justa, eliminatória encaminhada, mas com serviços mínimos.
Concluindo:
Dragões tiveram um período inicial razoável, marcaram e depois e já é uma constante, o rendimento baixou, a equipa achou que não era preciso manter o nível, sofreu o empate. Na segunda-parte, não houve um bom período, apenas Pepê não abrandava, um ou outro fogacho de Galeno, um desses lances voltou a dar vantagem aos portista iam decorridos 63 minutos. Até final nada que mereça ser realçado.
Como já perdi a ilusão de ver uma exibição completa, que ao menos as vitórias não faltem até final da época.