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sábado, 22 de abril de 2023


 

Entrando a 4 pontos da liderança  - agora está a 1, veremos amanhã - e com o objectivo de vencer todos os jogos, o F.C.Porto deslocou-se a Paços de Ferreira para defrontar o conjunto local em situação muito complicada na tabela classificativa.

De início com Diogo Costa, Manafá, Pepe, Marcano e Wendell, Pepê, Otávio, Uribe e Galeno, Evanilson e Taremi, o conjunto de Sérgio Conceição teve uma entrada completamente desastrada, só não ficou a perder nos primeiros minutos por acaso.

Aos 6 minutos, lance muito duvidoso sobre Taremi, mas agora é proibido marcar penáltis sobre o iraniano do F.C.Porto. 
Pareceu acordar o campeão, melhorou, o golo esteve à vista na baliza do Paços, pacenses que com bola saíam bem.
Dragões marcaram aos 18 minutos, mas o golo foi bem invalidado.
Porto mais bola, mas com muitas dificuldade no último terço. Taremi completamente sozinho atirou para o quintal, desperdiçou uma clara oportunidade. O jogo dos portistas não fluía, era trapalhão, quando fazia bem, definia mal.
Aos 33 minutos penálti sobre Pepê, árbitro assinalou, o VAR não concordou, Fábio Veríssimo reverteu a decisão. A gritaria dos donos disto tudo já estava a resultar.
Numa fase de grande pressão do F.C.Porto, Taremi desperdiçou mais uma boa oportunidade, de seguida lance sobre Manafá que pareceu penálti.
Já no tempo de desconto, Paços com 10, expulsão que não deixa dúvidas de Holsgrove.

O jogo chegou ao intervalo com o nulo, resultado que penalizava a equipa da Invicta.
Domínio, superioridade, mas faltava mais eficácia, mais e melhores opções e definições, contundência no último terço.

Com menos um, era natural que o Paços recuasse, defendesse com todos, fundamental ser rápido a pensar e a executar, encontrar os espaços, não desperdiçar.
Logo no segundo minuto da 2ª parte, mais uma claríssima oportunidade que Taremi, sozinho na cara do guarda-redes, falhou.
Porto dominava totalmente, mas frente à muralha pacense, tardava em encontrar o caminho da baliza.
Pepe salvou um golo, Taremi continuava a falhar clamorosamente. 
Depois foi Pepê a imitar o iraniano, incrível como se falham tantos golos cantados.
Aos 61 minutos saiu Manafá e entrou André Franco.
Aos 63 minutos o recém entrado foi pisado na área, Veríssimo não marcou, o VAR chamou, o árbitro rectificou, marcou penálti. Taremi, finalmente, acertou com a baliza, adiantou os portistas.
Estava feito o mais difícil, era preciso não facilitar, procurar o segundo, evitar que o Paços acreditasse.
Não aconteceu, dragões perderam fulgor, pareciam satisfeitos, baixaram o ritmo, começaram a jogar para trás, nunca mais criaram perigo.
Aos 77 minutos Sérgio Conceição mexeu, saíram Taremi e Evanilson, entraram Namaso e Toni Martínez. O espanhol a passe de Namaso, não precisou de muito tempo para marcar. Porto mais tranquilo com dois golos de vantagem.
Aos 85 entraram Eustaquio e Grujic, saíram Otávio e Uribe, tirando um ou outro lance que podia ter melhor decisão, nada mais de relevante aconteceu.

Resumindo e concluindo:
Jogando mais de 45 minutos com mais um, o F.C.Porto venceu com justiça e cumpriu o objectivo de pressionar o líder. Mas a exibição não foi de encher o olho e em termos de eficácia, então, deixou muito a desejar.  
Portistas mais uma vez bem até ao golo, depois do golo e sem ter a vitória garantida, a equipa desceu de produção, pareceu contente. Numa altura decisiva do campeonato em que só resta ao F.C.Porto ganhar e ganhar, o conjunto de Sérgio Conceição está proibido de relaxar até ter a vitória garantida.

Taremi é uma sombra, falha golos fáceis, esses falhanços já custaram caro na Champions, esperemos que não aconteça o mesmo no campeonato.

Sobre a arbitragem vamos esperar pelos especialistas, em particular do grande pedagogo, Duarte Gomes.

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