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domingo, 20 de novembro de 2011


Notas de abertura:
Lamento que alguns portistas cavalguem a onda, pisem em cima de um profissional e um homem que merece respeito, portando-se como os piores dos anti-portistas.
Se compreendo a amargura, a "raiva" e a desilusão de muitos adeptos e por isso aceito os assobios e algumas frases atiradas aos profissionais do F.C.Porto, todos os profissionais, quero dizer, lamento os insultos. Acho piada que as televisões tenham aberto os jornais deste domingo com esse assunto, como se isso fosse uma originalidade portista e nunca tenha acontecido noutros locais. Acho o cúmulo, mas não fico surpreendido que o Rascord não dê destaque às mais importantes conquistas do F.C.Porto e foram tantas e dê hoje destaque de capa ao F.C.Porto e ao treinador do Campeão, por razões negativas. Já saíram do Rascord muitos dos ratos de esgoto que no passado faziam jornalismo do mais ordinário que se pode imaginar, mas as raízes ficaram e vão perpetuar.

Vamos ao que interessa...
A ideia de quem dirige o clube era, penso eu e não devo estar errado, tentar repetir o feito de 2003/2004. Para isso e em primeiro lugar seria preciso manter o treinador e a base da equipa que tinha conseguido uma das melhores épocas da história do F.C.Porto - Não faço comparações com outras temporadas fantásticas, mas digo, a época passada foi a de mais e maiores emoções. No ano que vencemos a Champions porque o líder da equipa técnica, José Mourinho, continuou, com o seu exemplo e a sua ajuda, foi possível convencer, manter e motivar todos os craques, mesmo aqueles que eram muito pretendidos, sendo Deco o caso mais flagrante. Tudo corria bem, dentro da normalidade e ia no mesmo sentido, quando e a 8 dias do começo da época, o "Borrado" pirou-se, só pensou nele, mandou tudo às malvas e deixou a batata quente nas mãos dos responsáveis portistas. Pinto da Costa e seus pares foram surpreendidos - não acredito noutra hipótese. Seria o maior exercício de cinismo e hipocrisia que o Presidente do F.C.Porto, sabendo da possível saída do actual treinador do Chelsea dissesse, em entrevista ao Jogo e depois a Fátima Campos Ferreira o que disse - e tomaram a decisão que tinham de tomar, a mais lógica na altura: Vítor Pereira seria o treinador responsável, passaria de nº2 a nº1. A partir daí, assumida essa opção, só tinham a fazer uma coisa: todo o apoio e toda a confiança no técnico escolhido. Mas se posteriormente e com o desenrolar da época, chegassem à conclusão que erraram e Vítor Pereira foi uma má escolha, o caminho seria chamá-lo e resolver o problema, com respeito e honra para as duas partes. O crédito que o Líder do F.C.Porto tem junto da esmagadora maioria dos portista é enorme e não seria por assumir um erro que cairia o Carmo e  a Trindade - O que dissessem os que não gostam do Porto, não aquecia nem arrefecia. Cozinhá-lo em lume brando, ignorando-o na lamentável gala dos Dragões de Ouro, enquanto se teciam loas e mais loas ao que se tinha pirado, género, regressa D.Sebastião que estás perdoado, passaram mensagens erradas, fragilizaram o treinador, criaram e potenciaram as condições para o que veio a seguir. É para mim claro que mesmo que o actual responsável pela equipa técnica fosse o pior treinador do mundo, com os jogadores que temos, tinhamos obrigação de fazer bem melhor. Vítor Pereira não tomou o lugar de assalto e não e continua no lugar à força de nenhum golpe. Portanto e como não há tempo para ter tempo, assumam-se as responsabilidades. Se se confia, mostre-se essa confiança de forma que não restem dúvidas. Se não se confia, então resolva-se de uma vez por todas o problema. Assim é que não pode continuar. Não pode ser a contestação vinda de fora a correr com Vítor Pereira, se as coisas continuarem por este triste caminho.
É isto que penso, posso estar a fazer uma análise completamente errada, mas paciência, é feita de boa-fé.

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