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terça-feira, 19 de setembro de 2017


Há um ditado que diz que quem não tem cão, caça com gato. Pois bem o FC PORTO desde, vá lá, Peseiro até agora, anda à mingua de criatividade. O que falta em inspiração, neste FC PORTO sobrepõe-se em transpiração. O que falta em magia, o FC PORTO contrapõe com pragmatismo. O que falta em nomes o FC PORTO apela ao colectivo. Este FC PORTO é igualzinho ao FC PORTO de Nuno Espírito Santo, mais pedra menos pedra no tabuleiro. O fio de jogo muitas vezes é também ele igualzinho ao praticado no tempo de NES, o que não é de admirar visto os jogadores serem praticamente os mesmos. A diferença reside no pequeno pormenor de que quem aprende com os erros só tende a melhorar. Não sei se os desenhos de NES motivavam os jogadores, mas sei que o discurso de Sérgio Conceição deve aquecer as orelhas aos jogadores. A 1ª parte do jogo contra o Rio Ave, fez-me recuar uma época atrás e dizer aos que comigo estavam a ver o desafio, que era um déjà-vu. 
Tantas e tantas vezes o FC PORTO abordou assim os jogos, com todas as funestas consequências que daí advieram. Com o Rio Ave nessa igualdade houve uma grande diferença: os jogadores entraram para a segunda metade do jogo com outra disposição, com vontade de vencer, mesmo sabendo que do outro lado estava uma equipa que sabe jogar á bola. E essa diferença trouxe o que nos faltou anos anteriores: não jogamos bem mas ganhamos! Não temos artistas mas temos trabalhadores. Marega é o exemplo bem sintomático da máquina operária portista. Se alguém dissesse a um portista que o homem iria se tornar num imprescindível, decerto todos nós riríamos às gargalhadas. Mas o que é certo é que Marega, na sua trapalhice, faz-me lembrar um jogador que passou pelo FC PORTO há uns valentes anos: Seninho - com as devidas diferenças morfológicas e técnicas! Este FC PORTO não sabe o que é Ópera. Também não é pimba, digamos que é uma espécie de charanga militar em desfile festivo. Ou como diria Pedroto, não temos tocadores de piano, temos tão somente carregadores de piano. Tocamos o bombo e ferimos os tímpanos ao adversário. Pedir mais do que isso a esta equipa é exigir demais. Esqueçamos Champions e taças da Liga e concentremos esforços no campeonato. O sucesso traz melhores negócios e os bons negócios trazem bons jogadores. Apoiar esta equipa mesmo quando nos apetece insultá-la não é um acto de portismo. É um acto de honestidade! Quem dá o que pode a mais não é obrigado.
Espero por vós nos Aliados!

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