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domingo, 26 de fevereiro de 2023


Depois de um jogo da Champions que deixou marcas, o F.C.Porto regressou ao campeonato para defrontar o Gil Vicente no dia seguinte ao Benfica ter derrotado o Vizela à boleia de um Ferrari e um Nobre.

Com Diogo Costa, João Mário, Pepe Marcano e Wendell, Otávio, Eustaquio, Uribe e Pepê, Taremi e Namaso, e o jogo não podia ter começado melhor para o F.C.Porto. Aos 4 minutos a culminar um excelente contra-ataque, Taremi adiantou o campeão. A vantagem podia ter aumentado passados poucos minutos. Mais uma excelente saída, Pepê completamente sozinho a poucos metros de uma baliza deserta atirou por cima. Incrível!
Depois, Namaso atirou à barra aos 18 minutos, mas num período em que o F.C.Porto já tinha perdido fulgor, sucediam-se os passes errados, as más definições, decisões, o Gil que era uma equipa atrevida e que jogava bem, empatou aos 27 minutos. 
Até ao intervalo entraram no jogo um senhor travestido de árbitro, mais o VAR. João Mário foi expulso e foi marcado um penálti de Uribe. E se nessa expulsão do lateral-direito dos Dragões, ficam muitas dúvidas se o jogador dos de Barcelos já não tinha Marcano junto a ele, e  a mão é propositada, portanto não estava isolado, no lance com o colombiano do F.C.Porto, parece que Uribe disputou apenas a bola, ganhou a posição, rodou, ficou com a bola controlada. Marcar penálti parece-me um descaramento, um frete, não ao Gil, mas ao grande beneficiado desta derrota, o clube amigo deles todos.
Diogo Costa ainda adivinhou o lado, quase que defendia, mas não conseguiu, os 45 minutos chegaram ao fim com o F.C Porto a perder e com menos um.

No reinício entraram Zaidu e Gonçalo Borges, saíram Wendell e Namaso, os portistas nem tiveram tempo para entrar no jogo. Aos 52 minutos Uribe viu o segundo amarelo, foi expulso, Dragões com menos dois jogadores.
Aqui impõe-se uma pergunta de leigo: se o primeiro amarelo a Uribe foi posterior ao lance do penálti, e se o árbitro depois voltou atrás, esse amarelo não devia ser anulado?
Continuando, mesmo em clara inferioridade numérica o F.C.Porto bateu-se bem, teve oportunidades que Taremi e Pepê, em excelente posição, desperdiçaram atirando para a bancada. O conjunto de Sérgio Conceição ainda chegou ao empate por Eustaquio, mas o VAR anulou, e assim acabou derrotado.
Também jogaram Rodrigo Conceição e Toni Martínez no lugar de Zaidu e Eustaquio.

Nota final:
Depois da pouca vergonha que se passou em Braga, com o presidente do Benfica a dar uma descascadela em Tiago Martins, tratando-o por tu, do que se seguiu no pós F.C.Porto - Rio Ave, com uma máquina de freteiros, recadeiros e cartilheiros e jornalista que não passam de caixa de ressonância dos interesses do Benfica, a colocarem pressão na arbitragem, do aconteceu ontem em Vizela, esta noite foi a cereja no topo do bolo. Hoje fica a certeza que valeu a pena a campanha miserável de pressão, coacção e condicionamento que começou após a eliminação do Benfica em Braga, junto com o resultado, para eles inesperado, do F.C.Porto em Alvalade.
Se disser que quem esteve hoje no VAR foi Tiago Martins, esse mesmo que ficou com as orelhas a arder no final do Braga vs Benfica, nem preciso de dizer mais nada. Um autêntico vómito.

Quando uma administração vê tudo o que se está a passar, que vale tudo para derrubar o F.C.Porto e não faz nada, limita-se a umas notas no Dragões Diário, ou uns twittes do director de comunicação, está tudo dito. Se a isto juntarmos o pior plantel dos últimos muitos anos, querer sucesso é exigir demasiado a Sérgio Conceição. O treinador tem feito verdadeiros milagres, mas que diabo, o que é demais é moléstia.

O senhor presidente veio falar. Tarde e más horas, senhor presidente. Já devia ter falado há muito tempo.



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