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sexta-feira, 10 de março de 2023

 

Antes de defrontar o Inter para alterar o rumo de uma eliminatória em que parte em desvantagem e chegar aos quartos-de-final, o F.C.Porto, sem qualquer margem de manobra, tinha num Estoril a fazer um campeonato abaixo das expectativas, um obstáculo que precisava ultrapassar para manter a chama do título ainda acesa.

Com Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, Pepe e Zaidu, Otávio, Grujic, Eustaquio e André Franco, Namaso e Toni Martínez, o conjunto de Sérgio Conceição entrou forte, pressionante, nem sempre clarividente, mas o suficiente para chegar à vantagem, marcou Grujic aos 9 minutos, ele que tinha sido amarelado aos 4.
O jogo continuou com Dragões por cima, mas num futebol incaracterístico, nem sempre bem jogado. 
Contra a corrente do jogo o Estoril empatou aos 27 minutos, passados poucos minutos André Franco colocou novamente os azuis e brancos na frente do marcador.
Até ao intervalo tirando uma demora do autor do 2° golo do F.C.Porto que ia custando caro e um pisão no calcanhar de Eustaquio que lesionou, felizmente sem gravidade o médio do campeão, nada de mais relevante se passou.

Ao intervalo vantagem justa do F.C.Porto, mas com uma exibição cinzenta. 

No início da segunda-parte Uribe substituiu o amarelado Grujic, Dragões a procurarem chegar rapidamente ao 3° golo, mas a falharem claramente no último passe, mesmo quando estavam sozinhos, tinham obrigação de fazer bem.
João Mário foi vítima de um desses passes disparatados, procurou chegar a uma bola longa, lesionou-se, foi substituído por Rodrigo Conceição.
O jogo continuou arrastado, muitas vezes mal jogado, Estoril inofensivo, F.C.Porto abusando dos toquesinhos, incapaz de aumentar a vantagem.
Tal como tinha acontecido na primeira-parte, na única vez que foi à frente, penálti de Pepe, Estoril empatou.
Saíram Eustaquio e Toni Martínez, entraram Taremi e Galeno.
Também não demorou muito a reacção portista, Taremi derrubado na área, o mesmo jigador converteu o penálti, voltou a adiantar o conjunto de Sérgio Conceição.
Ao minuto 74 saiu Namaso e entrou Pepê.
Com pouco mais de 15 minutos para jogar, azuis e brancos foram à procura do golo da tranquilidade, mas de uma forma lenta, arrastada, errática, com poucos jogadores no processo ofensivo. Os estorilistas sem nada a perder tentavam incomodar, mas incomodavam pouco. Incomodaram e muito ao minuto 89, o golo esteve iminente, a sorte protegeu os portistas.
Daí até final nada a referir.

Tudo somado, o importante foi conseguido, a vitória é justa, mas nem mesmo o jogo da próxima terça-feira para a Champions League justifica a pouca qualidade da exibição do F.C Porto.

 

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