O que se passou ontem na Luz em termos de arbitragem, foi uma pouca vergonha, que só encontra paralelismo, no celebérrimo Campomaiorense/F.C.Porto, arbitrado por Bruno Paixão, ou então, nos longínquos anos 50 e 60, do Século passado. Mas o que se passou ontem na Luz, não é só culpa do novo Calabote, não, é culpa também, da Liga e das suas Comissões de Arbitragem e Disciplinar.
Em post publicado na segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008 e com o título: -Não há limites para a pouca vergonha! eu entre outras coisas dizia o seguinte:«Na época 2004/2005, a mais vergonhosa dos últimos trinta anos no futebol português e cujo pico da pouca vergonha, foi o Estoril-Benfica disputado no Algarve, houve um jogo, que pelas suas semelhanças, na polémica, com o Benfica-Nacional, com tudo o que se seguiu e ainda se vai seguir, é importante recordar. Refiro-me ao jogo entre encarnados e portistas e ao remate de Petit, que Vítor Baía abordou mal. A bola entrou não entrou? Ninguém conseguiu provar que tivesse sido golo - vejam vídeo esclarecedor, em baixo - , mas a máquina de propaganda vermelha, ao melhor estilo Nazi - uma mentira muitas vezes repetida, passa a ser "verdade" -, determinou que tinha sido golo. Esse lance serviu de cavalo de batalha para uma época inteira de pressão e de chantagem sistemática sobre os árbitros, em proveito do clube da Luz, como não há memória e rendeu muitos e bons juros ao clube encarnado, que tirando partido de tudo isso, se sagrou campeão nacional, quando era claro para toda a gente, não tinha, nem de longe nem de perto, a melhor equipa do campeonato.
Esta época, como já se está a ver, vai ser a mesma coisa: cavalgando contra P.Henriques porque o árbitro marcou uma falta - os miseráveis continuam a falar, desonestamente, em golo anulado. Só é golo anulado, quando o Juíz de campo apita depois da bola ter entrado -, considerada mal assinalada - aposto que se fosse na área contrária, as opiniões mudavam logo e o árbitro seria considerado um génio da arbitragem - a máquina de propaganda vermelha, mantém a chama acesa, não dá tréguas, coloca sempre na ordem do dia o assunto, com vista, é mais que óbvio, a tirar dividendos para o clube do regime.
É uma C.Social que se coloca de cócoras e presta vassalagem, ao clube dos "6 milhões", é uma C.Social que tem dois pesos e duas medidas, e até alguns, que se dizem muito independentes e equidistantes, se mostram solícitos, ao coro das carpideiras vermelhas e brancas»
Para além disso e também em post publicado na Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009 com o título:"As encomendas do Freteiro Delgado." eu dizia: «... não há, da parte de Vieira, uma clara coacção sobre os árbitros, quando ataca P.Henriques, Olegário Benquerença, Carlos Xistra e pasme-se, até Lucílio Baptista? O que vai fazer sobre esta vergonha, a C.Disciplinar da Liga?»
Não foi preciso esperar muito para a campanha dar frutos. Na quarta-feira em Guimarães, Olegário Benquerença - um dos citados por Vieira -, perdoou um penalti do tamanho do Castelo da cidade berço, ao Benfica, quando estava perto do lance e em óptimas condições, para ver bem e analisar correctamente, a jogada.
Ontem foi o que se viu. O que mais virá por aí?