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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009



O que se passou ontem na Luz em termos de arbitragem, foi uma pouca vergonha, que só encontra paralelismo, no celebérrimo Campomaiorense/F.C.Porto, arbitrado por Bruno Paixão, ou então, nos longínquos anos 50 e 60, do Século passado. Mas o que se passou ontem na Luz, não é só culpa do novo Calabote, não, é culpa também, da Liga e das suas Comissões de Arbitragem e Disciplinar.

Em post publicado na segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008 e com o título: -Não há limites para a pouca vergonha! eu entre outras coisas dizia o seguinte:«Na época 2004/2005, a mais vergonhosa dos últimos trinta anos no futebol português e cujo pico da pouca vergonha, foi o Estoril-Benfica disputado no Algarve, houve um jogo, que pelas suas semelhanças, na polémica, com o Benfica-Nacional, com tudo o que se seguiu e ainda se vai seguir, é importante recordar. Refiro-me ao jogo entre encarnados e portistas e ao remate de Petit, que Vítor Baía abordou mal. A bola entrou não entrou? Ninguém conseguiu provar que tivesse sido golo - vejam vídeo esclarecedor, em baixo - , mas a máquina de propaganda vermelha, ao melhor estilo Nazi - uma mentira muitas vezes repetida, passa a ser "verdade" -, determinou que tinha sido golo. Esse lance serviu de cavalo de batalha para uma época inteira de pressão e de chantagem sistemática sobre os árbitros, em proveito do clube da Luz, como não há memória e rendeu muitos e bons juros ao clube encarnado, que tirando partido de tudo isso, se sagrou campeão nacional, quando era claro para toda a gente, não tinha, nem de longe nem de perto, a melhor equipa do campeonato.
Esta época, como já se está a ver, vai ser a mesma coisa: cavalgando contra P.Henriques porque o árbitro marcou uma falta - os miseráveis continuam a falar, desonestamente, em golo anulado. Só é golo anulado, quando o Juíz de campo apita depois da bola ter entrado -, considerada mal assinalada - aposto que se fosse na área contrária, as opiniões mudavam logo e o árbitro seria considerado um génio da arbitragem - a máquina de propaganda vermelha, mantém a chama acesa, não dá tréguas, coloca sempre na ordem do dia o assunto, com vista, é mais que óbvio, a tirar dividendos para o clube do regime.

É uma C.Social que se coloca de cócoras e presta vassalagem, ao clube dos "6 milhões", é uma C.Social que tem dois pesos e duas medidas, e até alguns, que se dizem muito independentes e equidistantes, se mostram solícitos, ao coro das carpideiras vermelhas e brancas»

Para além disso e também em post publicado na Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009 com o título:"As encomendas do Freteiro Delgado." eu dizia: «... não há, da parte de Vieira, uma clara coacção sobre os árbitros, quando ataca P.Henriques, Olegário Benquerença, Carlos Xistra e pasme-se, até Lucílio Baptista? O que vai fazer sobre esta vergonha, a C.Disciplinar da Liga?»

Não foi preciso esperar muito para a campanha dar frutos. Na quarta-feira em Guimarães, Olegário Benquerença - um dos citados por Vieira -, perdoou um penalti do tamanho do Castelo da cidade berço, ao Benfica, quando estava perto do lance e em óptimas condições, para ver bem e analisar correctamente, a jogada.

Encolheu-se, teve medo, não marcou a grande penalidade... alguém o crucificou? Não, o assunto já passou à história
Ontem foi o que se viu. O que mais virá por aí?
A campanha da Máquina de Propaganda vermelha está a fazer efeito e a produzir os resultados desejados, mas a Liga e as suas Comissões, de Arbitragem e Disciplinar, têm muitas responsabilidades nesta pouca vergonha. Vejamos: desde o início da época, que o Director Geral para o futebol, do Benfica, Rui Costa, não tem feito outra coisa que não pressionar, intimidar e coagir, os árbitros. Foi assim no jogo da Luz contra o Sporting - ao intervalo abordou o árbitro da partida de forma despropositada; foi assim no fim do jogo contra o V.Setúbal e no túnel de acesso aos balneários; foi assim no intervalo do jogo da Trofa, em que foi reclamar junto de Jorge Sousa, de forma absolutamente inaceitável, criticando-o por validar o golo do Trofense - legalíssimo. Para além dos ataques aos árbitros, tem arranjado problemas com vários jogadores e dirigentes, como são exemplo, a confusão no jogo contra o Leixões, com o Director de Comunicação da equipa matosinhense e no já referido jogo da Trofa, onde no fim se pegou com o guarda-redes Paulo Lopes e entre outras coisas, o acusou de renegar as origens.
Que é preciso acontecer mais, para a C.Disciplinar intervir? Não foi por uma situação semelhante que o Boavista baixou de divisão? Senhor doutor Ricardo Costa, conhecemos o seu benfiquismo doentio, sabemos que o senhor tem sempre mão leve para o seu clube, mas que Diabo, isto ultrapassa tudo que é imaginável e o senhor não faz nada? Também não faz nada quando Sidnei lança a suspeição, insinuando que há alguém que não quer o Benfica campeão? Nem quando Katsouranis diz que foram roubados? Roubados, senhor presidente da C.D.?
E os Delegados aos jogos, senhor doutor Hermínio Loureiro, são cegos, surdos e mudos?
E os árbitros senhor Vítor Pereira, porque não escrevem nos relatórios tudo o que se passa?
Notas finais: vou, ou melhor, vamos todos estar muito atentos à nota que P.Baptista e seus auxiliares, vão ter. P.Henriques teve 2,3, porque disse o observador, errou num lance com influência no resultado. O senhor de Portalegre e o seu auxiliar do lado contrário aos bancos, erraram em vários lances com influência no resultado. Ficamos à espera da nota.
Na próxima jornada da Liga Sagres o F.C.Porto vai jogar a Braga. Espero que o árbitro nomeado seja capaz de resistir à pressão e não seja o Tricampeão a pagar o Pato. Seria o fim da picada que o F.C.Porto fosse duplamente prejudicado - e já nem falo do que se passou no Dragão.
Última nota: um amigo, portista como eu, dizia-me ontem no fim do jogo do nosso clube e à saída do Estádio:" Quando um árbitro marca dois penaltis daqueles no jogo da Calsberg Cup, contra nós e outro logo a seguir e lances pelo menos tão claros, não marca nenhum...está tudo dito. Tira o cavalinho da chuva e convence-te: o título vai para os vermelhos...» Eu recuso-me a aceitar uma situação dessas, a desistir. Cá estarei, sempre, a denunciar estas situações. Que a equipa - TÉCNICO, OBVIAMENTE, INCLUÍDO - portista tenha a mesma determinação, entusiasmo e coragem.

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