terça-feira, 5 de abril de 2011
Agora André Villas-Boas é quase unânime, mas continuará a ser, se porventura as coisas correrem mal no que falta jogar? A SAD que não podia sair ilesa da temporada anterior que, é certo, não foi brilhante - mas não tão má como muitos a pintaram -, já é boa outra vez, mas não voltará a ter vários defeitos se, por exemplo, não ganharmos a prova europeia? O Presidente, que alguns se atreveram a considerar finito, que a idade não perdoava, está no lá no alto, mas tudo não mudará, se as altas expectativas se esfumarem, já contra ao Spartak ou mais lá para a frente? O que quero dizer com tudo isto? Que o futebol é momento, a memória é curta e muitos têm tendência a esquecer rapidamente as coisas boas, passarem do oitenta para o oito e vice versa, muito depressa. É isso que não pode acontecer. Os nossos adversários não aprendem - há mais de trinta anos e mesmo com exemplos sucessivos... - e já falavam em novo ciclo, mas que nós tenhamos aprendido, que esta época sirva para que os portistas, no futuro, antes de falarem pensem e não façam como em 2009/2010, época em que estava tudo mal e alguns até disseram que o F.C.Porto bateu no fundo. Se o meu blog, de facto, serve para alguma coisa, que seja para acreditarmos em quem dirige, não por acto de fé ou seguidismo, mas porque as pessoas têm provas dadas de competência, profissionalismo e querem, tanto como nós, ganhar sempre.
Foram essas razões que me levaram a ter a firme convicção que iamos ganhar, convicção que começou na Assembleia Geral de 25 de Março de 2010 - ver aqui -, quando ouvi Pinto da Costa e a uma pergunta do Hugo - senti uma ligeira nortada, será impressão minha? -, dizer: «Hugo, para o ano, não sei quem aqui estará, mas podes ter a certeza que será uma grande equipa, uma equipa à Porto», continuou quando, nessa mesma Assembleia, fiquei com a quase certeza que seria Villas-Boas o treinador e esse era o meu treinador preferido - disse o porquê, neste post - e terminou na entrevista do nosso Presidente, a 30 de Março, na RTP e a Judite de Sousa, quando disse: "Vou voltar a ganhar, não só cá, como lá fora" - ver aqui. Cá dentro já ganhamos. Lá fora, vamos a ver...
Concluindo: sentido crítico, exigência constante, é natural, faz parte do nosso ADN, foi isso que nos ensinaram, mas e um grande MAS, com conta, peso e medida. Principalmente, não tenhamos a memória curta.
Com a devida vénia ao Pedro e à atenção do Fernando Saul: Jesus apaga a luz
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