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Archive for agosto 2013

F.C.Paços de Ferreira - F.C.Porto. Cuidado, as aparências iludem


Em jogo a contar para a 3ª jornada do campeonato, Liga Zon Sagres, o F.C.Porto desloca-se a Felgueiras, casa emprestada do Paços de Ferreira, para defrontar uma equipa pacense ainda sem qualquer ponto conquistado no campeonato e que conta por derrotas todos os jogos oficiais que disputou esta época. Mas apesar das coisas não estarem a correr bem à equipa orientada por Costinha, não será de bom tom o F.C.Porto entrar relaxado, desconcentrado, pensar que não precisa de dar tudo, acreditar em facilidades. Não vai tê-las, as aparências iludem. Vi os dois jogos do Paços frente ao Zenit e se é verdade que foi natural a passagem da equipa russa, o contrário seria um escândalo, também é verdade que vi uma equipa pacense a jogar bem, bem organizada e com alguns bons jogadores, perigosa nos lances de bola parada. Claro que somos melhores, colectiva e individualmente e temos para além disso, a vantagem da equipa da Capital do Móvel ser bem conhecida do nosso treinador; do jogo ser em Felgueiras e não na Mata Real; do natural desgaste de um jogo a meio da semana e uma viagem longa, para uma equipa que não está habituada a estas andanças; mas, repito, é preciso que em Felgueiras esteja um Porto de qualidade e com muito respeito pelo adversário.

O árbitro é Rui Costa, auxiliado por Nuno Manso e Bruno Rodrigues

Lista de convocados:
Guarda-redes, Helton e Fabiano;
Defesas, Danilo, Maicon, Fucile, Otamendi, Abdoulaye e Alex Sandro;
Médios, Fernando, Lucho, Defour, Quintero, Herrera e Josué;
Avançados, Jackson, Ghilas, Ricardo e Licá.

A minha equipa provável:
Helton, Danilo, Otamendi, Maicon e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho; Josué Jackson e Licá.


Estatísticas e curiosidades à volta do Paços de Ferreira - F.C.Porto:
Nas 15 anteriores deslocações à Mata Real, o F.C.Porto ganhou 10 jogos, empatou 3, e perdeu 2 jogos. Marcou 24 golos e sofreu 7.

Os 15 confrontos P Ferreira - F.C.Porto na Mata Real, resultados e marcadores dos golos do F.C.Porto.
Primeiros 3 confrontos Paços de Ferreira-FC Porto:
93/94 P Ferreira 0 - Porto 2, golos de Timofte e Kostadinov (repetiram ambos os golos marcados na temporada anterior).
92/93 P Ferreira 1 - F.C.Porto 2, golos de Timofte e Kostadinov.
91/92 P Ferreira 0 - F.C.Porto 3, golos de Kostadinov, Domingos e Rui Filipe.

Últimos 12 confrontos P Ferreira - F C Porto :
12/13 P Ferreira 0 - F.C.Porto 2, golos de Lucho e Jackson.
11/12 P Ferreira 1 - F.C.Porto, 1, auto-golo de Ricardo.
10/11 P Ferreira 0 - F.C.Porto, 3 golos de Otamendi, Hulk e Walter.
09/10 P Ferreira 1 F.C.Porto 1, golo de Falcao
08/09 P Ferreira 0 - F.C.Porto 2, golos de Hulk e Bruno Alves.
07/08 P Ferreira 0 - F.C.Porto 2, golos de Lisandro Lopez
06/07 P Ferreira 1 - F.CPorto 1, golo de Adriano aos 76 Min (golo importantissimo, iremos ver em baixo nas observações, à 29ª Jornada)
05/06 P Ferreira 0 - F.C.Porto 1, golo de Quaresma.
04/05 P Ferreira na II Liga.
03/04 P Ferreira 0 - F.C.Porto 2, golos de McCarthy
02/03 P Ferreira 1 - F.C.Porto 0.
01/02 P Ferreira 1 - F.C.Porto 2, golos de Deco e McCarthy.
00/01 P Ferreira 1 - F.C.Porto 0.
Curiosidades:
Se temos a memória bem fresca, foi justamente na Mata Real que o F.C.Porto ganhou e festejou o Campeonato nº 27, no dia 19 de Maio de 2013, mas há outra estória na Mata Real e com ligações ao título.
Assim, à 29ª Jornada em Maio do ano de 2007, no Campeonato 2006/07, um empate naquele Estádio teve um sabor especial. O Paços nesse jogo adianta-se no marcador - livre apontado pelo lateral- esquerdo Antunes aos 16 minutos - e no final da 1ª parte o F.C.Porto perdia. Como o Sporting, na altura 2º classificado, ganhava em Coimbra à Académica e só estava a 3 pontos, ficamos em igualdade pontual com os leões, ambos com 65 pontos, mas em desvantagem no confronto directo (perdemos no Dragão, e empatamos em Alvalade). Porém, a 14 minutos do fim da partida na Mata Real, o ponta-de-lança brasileiro Adriano, empatou, golo esse providencial: para além do empate nesse jogo, voltou a devolver-nos a  vantagem de um ponto sobre o Sporting. Depois, na 30ª e ultima jornada e no Dragão, vencemos 4-1 o D Aves e carimbamos o bi-campeonato. Repito, pela importância, aquele golo de Adriano, que deu o empate final na Mata Real, foi decisivo para o primeiro dos três campeonatos ganhos por Jesualdo Ferreira ao serviço do F.C.Porto.
Mais curiosidades: dos 15 jogos na Mata Real, o resultado mais comum foi a vitória do F.C.Porto por 2-0, repetiu-se esse resultado em 5 jogos.
Emile Kostadinov que representou o F.C.Porto durante 4 temporadas na década de 90 (de 90/91 a 93/94) e nos 3 únicos jogos, dessa década, em que o F.C.Porto defrontou o P.Ferreira na Mata Real, o veloz e goleador bulgaro, conhecido por "Kosta" marcou sempre nessas 3 vitórias.
O P.Ferreira e nas 2 vitórias obtidas no seu estádio frente ao F.C.Porto, tinha como treinador José Mota!
Essas 2 derrotas tiveram o mesmo resultado o 1-0, curiosamente, ambos os golos apontados ao minuto 89: em 2000/01 marcou o ponta-de-lança brasileiro Leonardo e 2 anos mais tarde, em 2002/03 marcou o central Kadu - repito, ambos os golos foram marcados no "lavar dos cestos", ao minuto 89!

Não há castigo, nem sequer inquérito disciplinar para Luisão?


Ouvi anteontem na Rádio Renascença, programa Bola-Branca, a análise do comportamento incorrecto de Luisão para com o público da Luz, pelo especialista em direito desportivo, José Manuel Meirim. Disse Meirim que não lhe parecia que o capitão do Benfica incorresse em qualquer delito punível pelo regulamento disciplinar, porque o comportamento de Luisão foi dirigido aos adeptos do seu clube e não para adeptos adversários. Ora, olhando para o regulamento, artigo 157, alínea d - ver em baixo -, não há qualquer distinção entre adeptos do clube do jogador que tem comportamento incorrecto ou adeptos do clube adversário. Sendo assim... Mas para além do referido, o que acho estranho é que só a Emissora Católica tenha pegado no assunto. O que teria acontecido se fosse um jogador do F.C.Porto a ter aquele comportamento?

 
Tal como o Dragão até à morte tinha dito ontem, Marko Pavlovsky vem por empréstimo com opção de compra. Portanto, para tranquilidade de alguns portistas que fervem em pouca água, os falados 5 milhões não eram para aqui chamados.
Curioso, os manhosos do Rascord colocarem na capa, "F.C.Porto também contrata na Sérvia", como, primeiro, fosse uma originalidade: Stepanov ou Stefanovic, já ouviram falar? Segundo, como se fosse a mesma coisa contratar um sérvio ou contratar um camião deles. E até dou de barato os laços familiares entre alguns sérvios do Benfica.

UEFA Champions League 2013/2014, sorteio da fase de grupos

Fase de Grupos:
1ª Jornada, 17 e 18 de Setembro 2013
2ª Jornada, 1 e 2 de Outubro 2013
3ª Jornada, 22 e 23 de Outubro 2013
4ª Jornada, 5 e 6 de Novembro 2013
5ª Jornada, 26 e 27 de Novembro 2013
6ª Jornada, 10 e 11 de Dezembro 2013
Eliminatórias:
Oitavos-de-final, 1ª mão, 18 e 19 de Fevereiro 2014
Oitavos-de-final, 2ª mão, 25 e 26 de Fevereiro 2014
Oitavos-de-final, 1ª mão, 11 e 12 de Março 2014
Oitavos-de-final, 2ª mão 18 e 19 de Março 2014
Quartos-de-final, 1ª mão, 1 e 2 de Abril 2014
Quartos-de-final, 2ª mão, 8 e 9 de Abril 2014
Meias-finais, 1ª mão, 22 e 23 de Abril 2014
Meias-finais, 2ª mão, 29 de Abril e 30 de Abril de 2014
Final, 24 de Maio de 2014 no estádio da Luz

 18 de Setembro, Áustria de Viena - F.C.Porto
1 de Outubro, F.C.Porto - A.Madrid
22 de Outubro, F.C.Porto - Zenit
6 de Novembro, Zenit - F.C.Porto
26 de Novembro, F.C.Porto - Áustria de Viena
11 de Dezembro, Atletico de Madrid - F.C.Porto 

Grupo com três teóricos candidatos, F.C.Porto, Atletico de Madrid e Zenit e um Áustria de Viena de óptimas recordações. Quando vencemos a Taça UEFA passámos por eles a caminho de Sevilha.
Acrescento também que quando ganhámos a Liga Europa e na fase de grupos, jogamos com o Rapid de Viena, 3-0 no Dragão, 3-1 em Viena coberta de neve. Para além disso, Viena desde 1987 que diz muito aos portistas.

Notas finais:
De manhãzinha recebi um sms de um amigo a dizer que o artigo do Pinhão no panfleto da queimada de hoje, era absolutamente nojento. Já não ligo. Há quem encontre o prazer e o gozo supremo das maneiras mais esquisitas... O Pinhão, coitado, naquela eterna dúvida para que lado deve cair, trepa pelas paredes a dizer mal do F.C.Porto, de Pinto da Costa e a ouvir as escutas do apito dourado no You tube.

Por exemplo e isto o meu amigo não sabe, o Vítor Kasparov Serpa quando recebe um e-mail cujo o remetente não lhe agrada, nem lê, mal vê o nome, carrega no dele e depois, diz ele, vem o gozo profundo e duradoiro, o orgasmo, digo eu.
.
Sereno, mais um caso resolvido. Vai jogar no Kayserispor, contrato de 3 anos, depois de ter rescindido com o F.C.Porto. Os Dragões recebem 1 milhão de euros e ficam com uma parte do passe.

Quem parece estar a caminho do Dragão é o jovem sérvio do OFK de Belgrado, Marko Pavlovsky. Não acredito que custe 5 milhões de euros. Acredito mais que vem por empréstimo com opção de compra. Desconheço quanto pagamos pelo empréstimo, se pagamos, qual é o valor da opção, se é médio centro, ala, se tem valor ou não para vir para o F.C.Porto. Como sempre, quando é assim, espero para ver.

Acho estranho falar-se numa possível saída de Mangala e ao mesmo tempo dizer-se que Abdoulaye é o central a emprestar. Mas desta gente já nada me admira

Post em actualização... 

Atsu não é contrapeso de ninguém


É natural que alguns portistas colocados perante a surpresa da contratação de C.Atsu pelo Chelsea, recheado de bons jogadores no ataque e com a chegada de iminente a Stamford Bridge, de Samuel Eto'o, desconfiem, tenham recuado no tempo e pensem que o ganês estará para Mangala ou Jackson Martínez, por exemplo, como Rúben Micael esteve para Radamel Falcao. No futebol, não me canso de dizer, o que é verdade hoje, pode ser mentira amanhã, mas não acredito que a ida de C.Atsu para o clube de Abramovich, aconteça como uma espécie de contrapeso de alguém mais sonante. Aliás, tirando um ou outro empréstimo e aqui há alguns candidatos que pela pouca utilização, são conhecidos, creio que o plantel está fechado para entradas e saídas. Seria uma grande surpresa que não fosse assim, apesar das loucuras russas de última hora. Mas acho que os de leste vão atacar mais a sul...

Chiqueiro da queimada ontem de manhã - Chiqueiro da queimada ontem à tarde
Podíamos viver sem o chiqueiro da queimada? Podíamos...mas não era a mesma coisa!

Grande chefe cabeça rapada:
- Ninguém é dono da tribo. E se o Tacuara pode apertar Jesus, porque não posso eu insultar os indíos? Não, não vou mudar o meu jeito e nem pensem que vou ao Perdoa-me!

Sorteio da Champions League amanhã a partir das 17 horas

Pote 1
FC Porto, Benfica, Bayern München, FC Barcelona, Chelsea, Real Madrid, Manchester United e Arsenal

Pote 2
Atlético de Madrid, Shakhtar Donetsk, AC Milan, Schalke 04, Marselha, CSKA Moskva, Paris Saint-Germain e Juventus

Pote 3
Zenit São Petersburgo, Manchester City, Ajax, Borussia Dortmund, FC Basileia, Olympiacos, Galatasaray e Bayer Leverkusen

Pote 4
FC København, Nápoles, Anderlecht, Celtic, Steaua Bucareste, Viktoria Plzen, Real Sociedad e Áustria de Viena

O pior sorteio, teoricamente, claro:
F.C.Porto; PSG; Borussia Dortmund; Nápoles.

O melhor:
F.C.Porto; Marselha; Basileia; Áustria de Viena

Hoje é dia de Deco


Porque ontem se retirou, terminou uma carreira brilhante e que atingiu o apogeu ao serviço do F.C.Porto - apesar do Mágico ter jogado também em clubes como o Barcelona, Chelsea e Fluminense. E porque hoje faz anos, é dia de Deco. Mas sobre o ex-nº10 que fintava com os dois pés... não vou dizer nada... não porque ele não merecesse, nada disso, apenas porque já disse tudo aquiaquiaquiaqui. Aqui Deco na Cadeira de Sonho

Notas soltas:
Uma boa notícia: Atsu vai ser transaccionado. Não sei para onde, nem por quanto, mas é mais um problema resolvido. Ficam a faltar, dos, neste momento, considerados excedentários, Ventura, Sereno, Djalma e Kléber. Faltam poucos dias para o mercado fechar, encontrar soluções que agradem a todas as partes não é fácil, mas vamos confiar que chegaremos ao final do período de transferências sem nenhum caso por resolver.

Na sequência de dois comentários aqui deixados no post anterior, Fernando Vargas e Portista de Cascais e que coincidem na forma como o F.C.Porto é discriminado e boicotado na Comunicação Social, com o escândalo a atingir dimensões inaceitáveis na rádio e televisão públicas, em que factos normais em determinados clubes são extrapolados até à exaustão e factos relevantes do F.C.Porto são diminuídose muitas vezes ignorados, pergunto:
- Para além da pasta, pilim, bagum, taco, bago ou outro nome qualquer que se dê ao dinheiro, alguém me consegue explicar porque é que o Director Geral do Porto Canal e funcionário da F.C.Porto- Futebol SAD, Júlio Magalhães, continua colunista de um Record cada vez mais manhoso?

Ontem no final do F.C.Porto B 0 - F.C.Penafiel 0, tive de dizer ao meu amigo José Manuel Conceição que é muito cedo para fazer juízos de valor definitivos sobre o valor o preço de Diego Reyes. É verdade que houve coisas que não gostei, mas é um jovem, internacional mexicano e campeão olímpico, precisa de tempo, vai tê-lo e só lá mais para a frente poderemos dizer se foi caro, barato, ficou aquém ou confirmou expectativas. Já Ricardo, pelo contrário, encantou-me e encantou o Zé. Raça, velocidade, técnica, habilidade e espírito Porto. Eu acho que não vai sair e também acho que tem um grande futuro. Quem discorda?

Reco-reco Guerra depois de se ter candidatado a treinador do Benfica, hoje volta a manifestar disponibilidade, vai mais longe e é peremptório:
- Com este plantel e comigo no banco, o Benfica será campeão!

- António, onde você vê o Robben eu vejo o Derlei dos tempos de José Mourinho

- Miguel, porque não terminaste o artigo no ponto 4?

Ainda o jogo de ontem


Bater num treinador na hora da derrota é fácil, questionar algumas decisões após uma vitória e uma exibição que teve períodos brilhantes, é mais difícil. Mas como não gosto de coisas fáceis, procuro ser objectivo e construtivo, aqui vai.
Gerir um grupo de trabalho com vinte  e tal jogadores, todos com valor e vontade de jogar, não é fácil. Um treinador tem de ter bom senso, sensatez, ser capaz de em certos momentos fazer concessões, manter equilíbrios, sem que a sua autoridade e poder sejam colocados em causa. Mas no jogo de ontem e sendo para mim claro que o menor brilho da equipa portista na segunda-parte e em particular depois do 3-0, apesar do natural abrandamento e descompressão, deveu-se ao facto de Lucho e Defour terem perdido frescura - é natural, a primeira-parte foi muito intensa e disputada a ritmo alto -, errado muitos passes e raramente encontrarem as melhores opções no último terço do campo e zona de finalização. No entanto, quem primeiro saiu foi aquele que melhor estava a jogar, Josué. Porquê? Porque tinha cartão amarelo e não havia necessidade de correr riscos? Porque é difícil tirar o capitão, mesmo com o jogo dominado e controlado, o resultado em 3-0, portanto, o momento ideal para a entrada de Quintero para o meio, mantendo-se Josué sobre a direita? Espero sinceramente, até para bem de Lucho, que não haja receio de o tirar da equipa. Ontem e como se notou na parte final do jogo, El Comandante estava em dificuldades, acabou o jogo agarrado à coxa e em risco de romper. Seria mau se isso acontecesse. Lucho ainda é muito importante na equipa do F.C.Porto e a pior coisa que se pode fazer, é mantê-lo sempre, mesmo quando entra pelos olhos dentro que devia sair. Aconteceu em Setúbal e ontem.
Não nego e por isso voltei à carga, que esta história da utilização de Lucho me preocupa, é até, a única preocupação no momento.

Quando Iturbe, já na parte final do jogo e numa jogada que poderia ser perigosa, centrou para as mãos do guarda-redes, alguém atrás de mim exclamou: "Não percebo tanto falatório por causa do Iturbe..." Sinceramente, eu também não!

Vou repetir-me, mas tenho de voltar a falar do assunto. Fazer comparações entre o Marítimo que jogou e ganhou ao Benfica e o de ontem no Dragão, não é correcto. A exibição do F.C.Porto, em particular na primeira-parte, onde atingiu grande brilhantismo, não teve nada a ver com a do Benfica nos Barreiros. Colocar a ênfase na má prestação da equipa insular, em detrimento do grande jogo do F.C.Porto, irrita-me solenemente, é prejudicial, ajuda a criar estados de espírito que não têm correspondência com a realidade.

Partindo do princípio que os jogadores não são estáticos e se tivessem que definir o sistema em que evoluiu o F.C.Porto ontem, na primeira-parte, período em que foi brilhante, o que diriam? Para mim e podem bater à vontade, 4x2x2x2. Os quatro defesas, Fernando e Defour, Lucho e Josué, Licá e Jackson. Foi assim, com o envolvimento dos laterais que faziam os dois corredores e beneficiavam da interiorização de Josué e Licá, que o F.C.Porto destroçou o Marítimo e atingiu um fulgor que merecia mais golos. Quem estivesse a ver de cima, não tenho dúvidas, via a equipa com esta disposição. Aliás e ainda a propósito, as análises que tenho feito, giram muito à volta do 4x3x3; 4x2x1x3; 4x2x3x1 e a partir daqui, se precisamos ou não, de mais uma ala. Mas se olharmos bem para o plantel do F.C.Porto, porque não um 4x4x2 losango, na mesma linha do comentário do Xuenenev há dias atrás? Sem abandonar qualquer dos sistemas referidos, não teremos nós um plantel mais formatado para o 4X4X2 losango? Dois laterais que sabem atacar e dão profundidade; um trinco que sozinho dá conta do serviço, Fernando; Josué que pode jogar num ou outro vértice, idem para Lucho e Defour, sendo que o belga também pode ser 6; dois jogadores que são 10 por excelência, Quintero e Carlos Eduardo; dois ponta-de-lança e meio, Jackson, Ghilas e Licá; sem esquecer Izmaylov, Tiago Rodrigues, Ricardo, Kelvin e Iturbe. Porque não? Temos um plantel que permite muitas variantes, com jogadores versáteis, capazes de fazer, bem, várias posições. Se não houver nenhum rombo no porta-aviões e houver possibilidades de ainda acrescentar qualidade... estamos aí!

Ao contrário de muitos portistas, compreendo a reacção eufórica dos técnicos, dirigentes, jogadores e adeptos do Benfica após terem conseguido a vitória já nos descontos. A razão está na diferença entre dizer adeus ou continuar na luta pelo título à segunda-jornada.


Nuno Matos, meu histérico, tem vergonha na cara, deixa a rádio pública e vai trabalhar para a Benfica Tv.

F.C.Porto 3 - Marítimo 0. Faltaram golos à exibição e superioridade portista


Grande enchente, 41.009 espectadores, grande entusiasmo e uma grande exibição, principalmente na primeira-parte, altura em que o Tri-campeão chegou a ser empolgante; resultado escasso para a qualidade e superioridade da equipa portista. As razões para que o resultado seja lisonjeiro para o conjunto insular ficam lá mais para a frente.

Depois de um curto período, talvez 10 minutos, chamemos-lhe de aquecimento, em que o jogo do F.C.Porto afunilava, era feito muito pelo meio e aí o congestionamento era grande - culpa dos laterais que estavam muito presos e não apareciam a apoiar e aproveitar o espaço nas costas de Licá e Josué -, as coisas ajustaram-se, os laterais soltaram-se e a máquina funcionou em pleno. Com uma dinâmica que envolvia quase toda a equipa, uma intensidade que sufocava e um carrocel de futebol de ataque que entusiasmava, o F.C.Porto fez 35 minutos de grande qualidade colectiva e individual que os dois golos marcados, - Jackson e Licá - não reflectiam de maneira nenhuma. Não, não houve Marítimo a menos, nem com falta de atitude, como ouvi a um iluminado comentador - colocar a tónica de Marítimo a menos, não é correcto, nem é verdade. Uma equipa só joga o que a outra deixa jogar e o Marítimo não jogou porque houve muito mérito do F.C.Porto. Foi a exibição de grande nível da equipa azul e branca a responsável pela fraca exibição da equipa da Madeira.

Depois de 45 minutos de grande fulgor, e com o 3-0 - Josué na conversão de uma grande-penalidade, correctamente assinalada e exemplarmente convertida - a aparecer logo aos 5 minutos da etapa complementar, era natural que a equipa do F.C.Porto baixasse o ritmo, gerisse a posse, mas mantivesse as virtudes colectivas e individuais do primeiro-tempo. Não foi assim. É verdade que o domínio e a superioridade do conjunto de Paulo Fonseca continuou inquestionável; é verdade que tivemos várias ocasiões para aumentar a vantagem; a nossa baliza nunca correu riscos; mas ligamos o complicador, começamos a preferir o individualismo ao colectivismo, passamos a tomar as piores opções, a errar muitos passes e por essa razão perdemos uma óptima oportunidade de correr o clube do guardanapo com uma goleada com números, pelo menos, iguais aos da época passada, 5-0. E foi pena, a nossa superioridade e a nossa exibição, mereciam mais golos.

Depois de no jogo de apresentação a exibição ter sido fraquinha, hoje, no regresso a casa e já a sério, uma primeira-parte de nota 17 e uma segunda de nota 12. Uma vitória indiscutível, dois golos, os primeiros, foram dois hinos ao futebol, muitas e boas exibições. Lucho e Defour a jogarem tempo de mais e Quintero com coisas que só os predestinados conseguem fazer - no meio e de preferência quando quem ele tem de servir já não esteja muito cansado. Estamos a crescer.

Pena a lesão de Mangala, numa noite que ninguém deu por mal empregue.

F.C.Porto - C.S.Marítimo. Depois da apresentação, devem-nos uma boa exibição


Depois de no único jogo disputado esta época no Dragão, o jogo de apresentação frente aos galegos do Celta de Vigo, a exibição portista não ter sido nada famosa, o conjunto de Paulo Fonseca, agora já a sério e a contar para a segunda-jornada do campeonato, regressa a casa para defrontar o C.S.Marítimo. A expectativa é grande, o adversário é bom e está moralizado pela vitória frente ao Benfica e a questão que se coloca é: que Porto frente aos insulares? Um Porto forte, dinâmico, equilibrado e a jogar bem, como já aconteceu em alguns jogos; ou um Porto ansioso, nervoso, pouco esclarecido e com dificuldades em desenvolver o seu jogo e assumir o seu favoritismo, como se viu no domindo passado em Setúbal? Outra questão que está na ordem do dia é: a jogar em casa e sem Varela, quem numa das alas? Josué, como aconteceu em Setúbal? Quintero a fazer o que fazia James no pós Hulk, isto é, partir da ala para dentro e aparecer a rematar ou a assistir, naquela que me parece ser a única dúvida na equipa titular? Veremos. Uma coisa tenho qause a certeza: não será, certamente, um Porto relaxado, só porque aquele que, em princípio, será o maior rival, perdeu na primeira-jornada, como alguém perguntou ao técnico portista na CI de antevisão. Como podem ver mais abaixo, a superioridade portista nos jogos em casa frente ao Marítimo, é esmagadora, em 33 jogos, apenas 2 empates. Mas isso de nada valerá se não formos competentes e fizermos bem o nosso trabalho. Com um relvado que está um autêntico tapete e ajuda à qualidade de jogo e do espectáculo, acredito que vamos ser competentes, fazer bem o nosso trabalho e conquistar mais 3 pontos.

Guardanapo, novo, ainda tem piada. Guardanapo usado e abusado, não serve para nada, não tem piada nenhuma.

O árbitro é Jorge Ferreira, auxiliado por Cristóvão Moniz e Nuno Eiras

Lista de convocados:
Guarda-redes, Helton e Fabiano;
Defesas, Danilo, Maicon, Fucile, Otamendi, Mangala e Alex Sandro;
Médios, Fernando, Lucho, Defour, Quintero, Herrera e Josué;
Avançados, Jackson, Ghilas, Iturbe e Licá.

A minha equipa provável:
Helton, Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho; Josué (Quintero) Jackson e Licá.

Antevisão de Paulo Fonseca:
“Espero um Marítimo moralizado e motivado em função do que fez no primeiro jogo. Certamente não vai fugir daquilo que é normalmente uma equipa do Pedro Martins – fortes na troca de bola e rápidos a sair para o contra-ataque. Temos noção que vai ser um jogo complicado, com um sério candidato aos lugares cimeiros da classificação”

“Todas as equipas que procuram jogar o jogo pelo jogo podem contribuir significativamente para a qualidade da partida. Espero que tanto nós como o Marítimo possamos providenciar um bom espectáculo”.
  
“Somos uma equipa feliz, até porque vencemos todos os jogos nas competições que tínhamos de disputar. O FC Porto é, neste momento, uma equipa serena, tranquila e moralizada – mas ciente das dificuldades que vai encontrar” 

“Se há algo que todos temos de saber num clube como o FC Porto não pode haver lugar a descompressão nem a descontracção. Temos de entrar em qualquer jogo para vencer, algo que é ainda mais importante no primeiro jogo em casa, com o excelente apoio que temos vindo a receber dos adeptos nas partidas que já disputamos. Esperemos que eles possam estar em massa neste jogo, é importante para nós e temos a obrigação, perante as exigências do jogo, do campeonato e dos nossos adeptos, estar ao nível que possa contribuir para mais uma vitória do FC Porto”.

“A questão do marcador de penaltis parecia que estava a assombrar esses momentos. Trabalhamos todos os dias com os jogadores, avaliamos em função da resposta que tem sido dada nos treinos e decidimos por um jogador que bate bem os penáltis. Mas outros atletas poderão assumir essa responsabilidade, incluindo, naturalmente, os que marcavam anteriormente. Ninguém passou para segundo plano”

Iturbe é um jogador que está a trabalhar bem, mas que só posso escolher 18 para cada jogo”

“Quintero é um jogador em que acreditamos muito. Pode ainda não estar no seu melhor momento em termos físicos, mas está num patamar muito elevado e vai ser, com certeza, importante no FC Porto. Pelo meio ou pelas alas”

“Acredito que é isso que vai acontecer, pese embora as notícias que têm vindo a público. Os plantéis de clubes como o FC Porto nunca estão fechados, mas estou satisfeito com o plantel à minha disposição. Claro que se houver algum negócio vantajoso para o FC Porto estamos abertos a isso. O que posso confidenciar é que estou ansioso que chegue o dia 31 para terminarem as notícias que podem, em determinados momentos, mexer com os jogadores”

Histórico dos confrontos F.C.Porto/Marítimo e mais umas coisitas...
3 jogadores oriundos do Marítimo e que deixaram marca no F.C.Porto:
Artur Sousa Pinga, o lendário Pinga, que já poucos tiveram oportunidade de ver jogar e segundo relatos era um jogador fabuloso, nos idos anos 30, onde conquistou alguns títulos no F C Porto!
Em 1982/83 o Campeão Europeu, Eduardo Luís chega do Marítimo e no F.C.Porto ficou 7 temporadas consecutivas, ganhou 3 Campeonatos, 1 T Campeões, 1 T Intercontinental, 1 Supertaça Europeia, entre outros títulos e troféus!
Em 2004/05, chega ao Porto e oriundo do Maritimo o Luso-Brasileiro, Pepe, no Porto permanece durante 3 temporadas, é bicampeão, e é tranferido em Julho de 2007 por 30 M€ para o R Madrid!
Nas Antas e no Dragão já se realizaram para o Campeonato 33 confrontos entre F.C.Porto e Marítimo. Um saldo francamente positivo para o F.C.Porto, diria esmagador: 31 vitórias F.C.Porto e apenas 2 empates, 82 golos marcados e apenas 16 golos sofridos nesses 33 jogos!
O Maritimo apenas regista 2 empates, um nas Antas e outro no Dragão:
1980/81, F.C.Porto 1 - Maritimo 1
2008/09, F.C.Porto 0 - Maritimo 0
O resultado mais dilatado registou-se em 1995/96:
F.C.Porto 6 Maritimo 0!
O resultado mais comum nesses 33 confrontos, foi o escasso 1-0, aconteceu tal resultado em 8 jogos, curiosamente essa tendencia aumentou neste secuo XXI, isto é, desde a temporada 00/01 até 2012/13 (em 13 épocas desportivas), regista-se por 6 vezes esse escasso F.C.Porto 1 - Marítimo 0, o que indicia um quadro de aparentes dificuldades sempre que o Marítimo visita o Porto.
Os 33 resultados por épocas desportivas, nas Antas ou no Dragão, assim como marcadores dos golos do F.C.Porto:
ÚLTIMAS 10 TEMPORADAS:
2012/13, F.C.Porto 5 - Maritimo 0; golos: Jackson 2, James 2 e Varela.
2011/12, F.C.Porto 2 - Maritimo 0; golos C Rodriguez e auto-golo.
2010/11, F.C.Porto 4 - Maritimo 1; golos: Guarín 2, Hulk e James.
2009/10 F.C.Porto 4 - Maritimo 1; golos: Falcao 2; Hulk e R Meireles.
2008/09, F.C.Porto 0 - Maritimo 0
2007/08, F.C.Porto 1-  Maritimo 0; golo: Lisandro.
2006/07, F.C.Porto 3 - Maritimo 0; golos: Postiga 2 e Lucho.
2005/06, F.C.Porto 1 - Maritimo 0; golo: R Meireles.
2004/05, F.C.Porto 1 - Maritimo 0; golo: Mc Carthy.
2003/04, F.C.Porto 1 - Maritimo 0; golo: Ricardo Carvalho.
ÚLTIMAS 20 TEMPORADAS :
2002/03, F.C.Porto 1 - Maritimo 0; golo: Deco.
2001/02, F.C.Porto 2 - Maritimo 1; golo: Postiga e auto-golo.
2000/01, F.C.Porto 1 - Maritimo 0; golo: Pena.
1999/00, F.C.Porto 3 - Maritimo 2; golos: Jardel 2 e Capucho.
1998/99, F.C.Porto 1 - Maritimo 0; golo Drulovic.
1997/98, F.C.Porto 2 - Maritimo 1; golos: João Manuel Pinto e Sergio Conceição.
1996/97, F.C.Porto 4 - Maritimo 1; golos: Barroso 2 e Zahovic 2.
1995/96, F.C.Porto 6 - Maritimo 0; golos: Rui Jorge 2, Bino, Domingos, Jorge Couto e Emerson.
1994/95, F.C.Porto 4 - Maritimo 1; golos: Domingos, Drulovic, Folha e Baroni.
1993/94, F.C.Porto 2 - Maritimo 0; golos Drulovic 2.
PRIMEIRAS 13 TEMPORADAS:
1992/93, F.C.Porto 2 - Maritimo 0; golos: Kostadinov e Fernando Couto.
1991/92, F.C.Porto 3 - Maritimo 1; golos: Paulo Pereira, Domingos e Jorge Costa.
1990/91, F.C.Porto 3 - Maritimo 1; golos: Baltazar, Paille, e Geraldão.
1989/90, F.C.Porto 4 - Maritimo 1; golos: André, Rui Águas, Bandeirinha e Jorge Couto.
1988/89, F.C.Porto 3 - Maritimo 1 ; golos: André 2, Vermelhinho.
1987/88, F.C.Porto 2 - Maritimo 0;  golos: Gomes e Rui Barros.
1986/87, F.C.Porto 1 - Maritimo 0; golo: Madjer.
1985/86, F.C.Porto 4 - Maritimo 2; golos: Madjer 3 e Gomes.
1983/84 e 1984/85, Maritimo na II Divisão Nacional Zona Sul.
1982/83, F.C.Porto 3 - Maritimo 0; golos: Frasco, Sousa e Lima Pereira.
1981/82, Maritimo na II Divisão Nacional Zona Sul.
1980/81, F.C.Porto 1 - Maritimo 1! Jaime Magalhães
1979/80, F.C.Porto 2 - Maritimo 0! Gomes 2
1978/79, F.C.Porto 3 - Maritimo 1! Oliveira, Gabriel e Vital
1977/78, F.C.Porto 3 - Maritimo 0! Oliveira 2 e Ademir

Freteiros sem pudor e sem vergonha


No dia em que está prevista uma decisão sobre o caso Bruma, A Bola faz o frete ao presidente do Sporting, entrevista Bruno de Carvalho e faz manchete com o presidente leonino a pressionar a CAP de uma forma vergonhosa.
A isto chama-se prostituição jornalística

Juan Quintero; e Pedro Proença terá ido ao "Perdoa-me" e nós não vimos?


Penso que é unânime entre os portistas: Juan Quintero é um dos homens do momento no F.C.Porto. Pela qualidade que indicia; pelo golo e que golo!, importante que marcou no jogo frente ao Vitória F.C.; pela discussão se deve ou não jogar de início e em que posição. Já manifestei a minha opinião e por isso a razão deste post não é essa, mas outra... Penso que o que acontece comigo, acontece com qualquer outro que perceba um bocadinho de futebol: entra pelos olhos dentro que Juan Quintero tem um enorme talento e potencial, é um jovem que se não tiver nenhum percalço grave, tem um grande futuro, está destinado a altos voos. Jogava em Itália, no modesto Pescara, não era caro, pergunto-me como é que os grandes clubes italianos que disparam em tudo que mexe, não lhe deitaram a mão? Se o F.C.Porto foi capaz de pagar a verba pretendida, será que Inter, Juventus, Nápoles, Milan, Fiorentina, por exemplo, não tinham possibilidades de pagar o que pagou o Tri-campeão português? Será porque não apostam em jogadores jovens, preferem jogadores já feitos? Será que no futebol italiano, o chamado 10 já não se usa? Será porque é pequenino e acham que não tem arcaboiço para o Calcio? Não sei e ainda bem, digo enquanto portista. Mas se eu fosse dono ou presidente de um qualquer desses clubes, o Director Geral, Director Desportivo, CEO, etc. e os respectivos treinadores, iam ter de me explicar, muito bem explicado, porque não contrataram um talento como Juan Quintero. 

O perdoa-me de Cardozo foi público, o de Pedro Proença terá sido privado? Como interpretar a chamada do árbitro de Lisboa, considerado persona non grata na Luz, para explicar aos profissionais do futebol benfiquistas a nova lei do fora-de-jogo?

Nota final: 
Nesta altura em que a contra-informação é muita, todos os dias saem as mais variadas notícias sobre o F.C.Porto, a maior parte das quais não tem um pingo de verdade, recuso-me a dar-lhes crédito e colocá-las no blog.

Entrevista de Jorge Nuno Pinto da Costa à rádio colombiano La F.m.

Há qualquer coisa que me escapa; Sérgio Oliveira; e as estatísticas


Varela a caminho de Inglaterra; Iturbe dispensado; Djalma e Atsu não contam; Bernard não veio; sobram Kelvin e Licá; hummmm... há qualquer coisa que não bate certo.

Gostei muito de ver Sérgio Oliveira no Paços - Zenit de ontem. Fez um excelente jogo frente a uma grande equipa e recheada de grandes jogadores. Continuo a pensar o mesmo que vi aqui, mas que por uma razão ou por outra, esse talento só apareceu muito espaçadamente.
Quem sabe, liberto da pressão e do peso da camisola do F.C.Porto que o inibia e condicionava, o jovem médio não vai a tempo de fazer a carreira que se perspectivava e tal como aconteceu com Josué, voltar ao Dragão para se afirmar?

Com a inestimável colaboração de PT, eu só me limito a dar uns retoques, dados estatísticos sobre a relação entre os resultados do F.C.Porto na 1ª jornada e os títulos conquistados durante a presidência de Jorge Nuno Pinto da Costa.
Assim, em 20 Campeonatos ganhos nas últimas 31 temporadas, ganhamos 16 jogos na 1ª Jornada e empatamos em apenas 4 jornadas de abertura, excepções dos 4 empates na 1ª jornada:
Época 1991/92 F.C.Porto 0 - Sporting 0 - Tr. Carlos Alberto Silva.

    "       1996/97 F.C.Porto 2 - V. Setubal 2 - Tr. António Oliveira.
    "       2002/03 F,C. Porto 2 - Belenenses 2 - Tr. José Mourinho.
    "      2012/13 Gil Vicente 0 - F.C.Porto 0 - Tr. Vítor Pereira.

Nas 11 épocas em que não fomos campeões, 9 segundos lugares (1982/83 - 1883/84 - 1986/87 - 1988/89 - 1990/91 - 1993/94 - 1999/00 - 2000/01 e 2004/205) e 2 terceiros ( 2001/02 - 2009/10), na  
1ª jornada tivemos 4 vitórias, 1 derrota e 6 empates:
Vitórias, Portimonense 1 - F.C.Porto 2 - Tr. J.M.Pedroto - 1982/83; F.C.Porto 1 - Salgueiros 0 - Tr. J.M.Pedroto - 1983/84; F.C.Porto 2 - Penafiel 0 - Tr. Artur Jorge - 1990/91; F.C.Porto 2 - Benfica 0 - Tr. Fernando Santos - 2000/01.
Derrotas, Sporting 1- F.C.Porto 0 - Tr. Octávio Machado - 2001/02
Empates,  F.C.Porto 2 - Benfica 2 - Tr. Artur Jorge - 1986/87; F.C.Porto 0 - Guimarães 0 Tr. Quinito - 1988/89; F.C.Porto 3 - Benfica 3 - Tr. Tomislav Ivic - 1993/94; Boavista 1 - F.C. Porto 1 - Tr. Fernando Santos - 1999/00; F.C.Porto 1 - U.Leiria 1 - Tr. V. Fernandez - 2004/2005; P. Ferreira 1 - F.C.Porto 1 - Tr. Jesualdo Ferreira - 2009/10.

Portanto e resumindo, as estatísticas que valem o que valem e estão aí para ser contrariadas, dizem-nos que dos 20 títulos conquistados sobre a liderança de Jorge Nuno Pinto da Costa, primeiro no clube e depois no clube e SAD e nos 20 títulos conquistados, nunca o F.C.Porto perdeu na 1ª jornada, quando entramos a ganhar na 1ª jornada, em 16 ocasiões fomos campeões, mas também fomos campeões empatando 4 vezes na 1ª jornada. Não fomos campeões mesmo ganhando na 1ª jornada, 4 vezes; o título também foi para o brejo, quando perdemos 1 vez ou empatamos 6 vezes.

Notas finais:
Li que com o despedimento de Bojinov e Onyewu, o Sporting poupa 3 milhões/ano em salários. Veremos. Certamente que os jogadores vão defender-se e a FIFA, nestas situações, quase sempre toma partido pelos jogadores. Se o Tarzan de Alvalade não tiver fortes argumentos jurídicos para o despedimento - a mim cheira-me a pretextos para dispensar jogadores caros -, o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro. E como Elias já apresentou queixa na FIFA por 8 meses de salários em atraso...

Quando um jornalista num editorial crítica um árbitro, mas depois vê melhor as imagens, vê que se enganou e dá mão à palmatória, só faz a sua obrigação, no entanto é tão raro acontecer nos dias de hoje, que me merece realce. O jornalista chama-se Santos Neves.

Ainda o relvado do Bonfim e as barbaridades de Miguel Sousa Tavares


Como quem assistiu ao jogo entre o Vitória F.C e o F.C.Porto teve oportunidade de verificar, o estado do relvado do estádio do Bonfim estava num estado deplorável, parecia uma batatal. Para melhorar a situação, o F.C.Porto pediu que o relvado fosse regado e mesmo com o acordo da Liga, como o Vitória, na qualidade de visitado, tinha a última palavra, não aceitou, com uma desculpa esfarrapada. Não sei quem foi o iluminado que fez este regulamento, mas já viram o pano para mangas que isto dá? Para além de facto de em péssimos relvados, os jogadores estarem mais sujeitos a lesões graves, os relvados em mau estado prejudicam as melhores equipas, aquelas que têm melhores jogadores. Este regulamento permite a esperteza saloia, tenta equilibrar as equipas, nivelando por baixo. Há uma solução fácil para resolver o problema: serem os árbitros e os delegados da Liga a verem as condições do relvado e serem eles a decidir se o mesmo deve ou não, ser regado.

Miguel Sousa Tavares continua a deglutir um elefante chamado Vítor Pereira
2011/2012: «Com Vítor Pereira não vamos a lado nenhum» - F.C.Porto campeão
2012/2013, Fevereiro: «Parabéns Benfica, justo campeão» - F.C.Porto bi-campeão
Não há dúvidas, o tempo vai passando, mas Miguel Sousa Tavares ainda não deglutiu os dois títulos conquistados por Vítor Pereira.

«...Kelvin julgado inútil e (felizmente, felizmente) Varela lesionado.»
Todos nós temos preferências, gostamos mais deste do que daquele, preferimos que jogue este que aquele, mas festejar a lesão de um jogador, para que ele não jogue, é significativo e revelador de carácter. Será que para MST o ideal seria Varela ter uma lesão grave e que o impedisse de jogar toda a temporada?

Por mais que queira ignorar, fica difícil não reagir a estas barbaridades.

PS 1 - A grandeza não se apregoa, pratica-se. Quando os portistas festejarem por estarem em 1º lugar, após a 1ª jornada, internem-nos a todos, algo está mal connosco.

PS 2 - No passado: Exterminador Implacável; Catedrático; Doutor do povo; Mestre da táctica.
Ontem: rescisão de Jesus custa 8 milhões de euros

PS 3 - Ranieri, organiza-te, queres o Fernando ou o Kondogbia?

Meio-campo, esse sector fundamental e duas notas finais


Não vou perder muito mais tempo com José Mota, a inveja é do camandro, como diz o outro e deve custar à brava um treinador com 40 anos de carreira nunca ter sido convidado para treinar o F.C.Porto e ver jovens como Villas-Boas, Vítor Pereira e agora Paulo Fonseca, treinarem o melhor clube português. Se esse é o problema, Mota pode sempre filiar-se no grupo dos que nunca treinaram, nem treinarão o F.C.Porto, cujo presidente é Manuel José. Mas mais uma nota: li quatro jornais, unanimidade que o Vitória não tem nenhuma razão de queixa do árbitro. Portanto, se são sérios e depois do escarcéu que fizeram, só lhes ficava bem pedir desculpas...
Também não vale a pena perder muito tempo com alguma comunicação social que acabou a época anterior com azias triplas e já começa esta aziada - quando Mota, com a demagogia nos píncaros, diz que nos últimos jogos frente ao F.C.Porto, o primeiro golo foi de penalty e ninguém lhe pergunta e para si, por exemplo, o de hoje existiu, ou não?, está tudo dito.  Falemos do F.C.Porto e há muito para falar.
Há atenuantes que devemos considerar, por exemplo, o estado deplorável do relvado; a ansiedade própria do primeiro jogo; os compromissos com as selecções que atrapalharam a preparação do jogo; a atitude, o carácter e o boa exibição do Vitória que tem um ponta-de-lança que dá trabalho que nunca mais acaba e mesmo com dez fez pela pela vida. Tudo bem, mas há coisas que continuam a não me agradar e por isso vou bater na mesma tecla: a organização do meio-campo, em particular quando a equipa perde a bola. Não questiono, nem acho que o duplo pivot seja a causa, é sim a forma como Fernando ainda não percebeu como deve jogar, Lucho está inconstante e a Defour, que ontem foi o menos mau, falta-lhe o sentido táctico e a capacidade para ser o equilibrador que era João Moutinho. O Polvo tinha as referências bem trabalhadas, sabia o que tinha de fazer, o espaço que devia ocupar, agora, hesita, não sabe se deve ir ou ficar, é apanhado várias vezes fora da sua zona natural de acção; Lucho, frente a uma equipa bem mais agressiva que no jogo anterior, fez um jogo fraco, nunca se encontrou, nunca passou bem, nunca ocupou o espaço que devia e também nunca pressionou; Defour que jogou bem e não devia ter saído, ainda não consegue dar à equipa aquilo que João Moutinho dava. Com um meio-campo assim, com dificuldades em filtrar as jogadas, sofrem os centrais e os laterais não se sentem tão à vontade para subir. Obrigados a levar com os avançados em cima e com bola controlada, Otamendi e Mangala têm tido dificuldades e errado mais que o costume. E se esses avançados, como aconteceu na segunda-parte do jogo da Supertaça e ontem, são valentes, poderosos, duros de roer, daqueles que não dão uma bola por perdida, pior, são notórios os sinais de intranquilidade, como se notou no jogo do Bonfim.
Concluindo, deixando para a nota final, outra lacuna que para mim é notória, o problema neste momento para Paulo Fonseca e que urge resolver, é a forma e com quem, se vai organizar o meio-campo portista, sector fundamental em qualquer equipa. No nosso campeonato, com mais ou menos dificuldades, a coisa vai chegando, mas para uma equipa com algumas ambições na Champions, não pode ser.

Notas finais:
Se Bernard tinha características que encaixavam como uma luva no jogo portista, largura, profundidade, velocidade, criatividade, saídas para dentro ou por fora, não pôde vir, OK, não vem mal ao mundo, ninguém morre, disse há tempos atrás. Como também disse que a vir alguém, tinha de ser uma mais valia, senão mais valia ficar como está. Agora, se Kelvin vai crescendo, Iturbe não é opção e Izmaylov não é propriamente um extremo, não há um plano B? É que entra pelos olhos dentro que precisamos de alguém diferente de Varela e Licá...

Se o F.C.Porto joga com um 10 e Quintero é um 10 puro, deve ser titular, é uma ideia quase generalizada. Não sou tão peremptório e explico porquê. Enquanto não se resolver a organização do meio-campo e quem são os outros dois, para bem do jovem colombiano e da equipa, é preciso calma. Quando ainda dá os primeiros passos numa equipa de grande exigência e ainda lhe falta agressividade sem bola, ter Quintero e não ter uma boa rectaguarda a proteger-lhe as costas, pode não ser, em certos jogos, a melhor solução. Talvez na posição em que jogou ontem Josué, para começar e enquanto as coisas ainda não estão a funcionar bem, seja uma possibilidade a analisar e experimentar.

Vitória F.C. 1 - F.C.Porto 3. Dragões saem incólumes do batatal do Bonfim


Começo pela arbitragem. Tinha dito que a nomeação tinha sido pouco criteriosa e esperava que Capela fizesse uma boa arbitragem, o campeonato não começasse com polémicas. A arbitragem foi contestada, o campeonato começou com polémica em Setúbal, mas uma polémica sem razão, apenas motivada pelo mau perder de um presidente e de um treinador, perante o silêncio cúmplice de uma comunicação social sem vergonha na cara. Durante o jogo houve lances difíceis, mas nos lances mais complicados, o juíz de Lisboa esteve bem. Vejamos: na primeira-parte, lance em que o defesa do Vitória corta a bola, há dúvidas se a bola entra ou não, não há nenhuma imagem que prove que a bola entrou. Exactamente o que aconteceu na baliza do F.C.Porto, na etapa complementar. Penalty que Licá reclamou, mas que não me parece. Penalty sobre Jackson que João Capela assinalou. Há dúvidas que foi penalty? Lance entre Kieszek e Josué: agressão do guarda-redes, comportamento incorrecto do jogador do F.C.Porto. Vermelho e amarelo. Há dúvidas? De que se queixa o  merdoso do Mota? De que se queixa o líder vitoriano?  De falta de seriedade? Só se for por um clube, o seu, que não paga aos jogadores, estar na 1º Liga, enquanto o Moreirense, por exemplo, estar na 2ª Liga.
Já sabemos que neste país, quando se trata do F.C.Porto, de nada se faz uma grande polémica. Estamos habituados e por isso dizemos: vão-se queixar ao Totta. Os cães ladram e de que maneira, mas a caravana passa.

E vamos ao jogo.
Com apenas duas alterações em relação à equipa que entrou de início na Supertaça, Danilo no lugar de Fucile e Josué no lugar de Varela que se ressentiu da lesão e ficou de fora, tendo sido chamado à última hora Carlos Eduardo que não estava na convocatória, o F.C.Porto, num relvado deplorável, um autêntico batatal e que prejudicou a melhor equipa, entrou bem, dominador, criou duas boas oportunidades de golo, mas facilitou na defesa, foi surpreendido e Vitória em vantagem, sem ter feito nada para o merecer. A perder o conjunto de Paulo Fonseca reagiu, pressionou, tentou chegar à igualdade e teve oportunidades para isso, mas perante uma equipa sadina com excelente atitude, bem organizada e um guarda-redes inspirado, não conseguiu e chegou ao intervalo a perder.
Resumindo, uma primeira-parte muito competitiva, resultado injusto em função do que tinham feito as duas equipas e que castigava a ineficácia portista.

Na segunda-parte e apenas tinham passado 2 minutos, num lance já escalpelizado, Josué marca muito bem o penalty, empate, Vitória com 10. Quando se pensava que moralizado por ter conseguido a igualdade e aproveitando a inferioridade numérica, a equipa Tri-campeã ia cair em cima da equipa sadina, não foi assim. A polémica parece ter afectado e tirado discernimento ao conjunto de Paulo Fonseca. Nervoso, incapaz de tirar proveito das situações referidas, o F.C.Porto complicou, permitiu que o conjunto da casa se mantivesse no jogo. Vendo que era preciso fazer alguma coisa, o treinador dos Dragões mexeu, tirou Defour, apesar do elo mais fraco estar a ser Lucho e foi feliz Quintero entrou e logo tirou da cartola um golão, consumou a reviravolta, colocou o F.C.Porto em vantagem. Mas foi uma vantagem que nunca esteve segura, nunca a equipa portista esteve tranquila, muito também por culpa própria: houve jogadores apostados em complicar. Sem nada a perder e com um atitude que deve ser realçada, o Vitória nunca se rendeu, criou problemas que só terminaram já perto do fim, com Jackson - exibição muito apagada - a dar a tranquilidade que podia ter acontecido mais cedo, em dois lances de Danilo.

Tudo somado, bom início de campeonato e vitória justa do F.C.Porto que saiu incólume do batatal de Setúbal. A melhor homenagem que se pode prestar à equipa vitoriana é dizer que foi um jogo muito difícil para o F.C.Porto e que a diferença mínima estaria mais certa, premiaria a excelente réplica do Vitória.

Nos Dragões, continua a haver coisas a melhorar, fundamentalmente na organização da equipa quando não tem bola. A ganhar e com vantagem numérica, tínhamos de ter controlado melhor o jogo, não deixar o Vitória arrebitar cabelo Os centrais estiveram abaixo do normal, idem para Danilo durante grande parte do jogo. Alex Sandro foi o melhor e Helton, tirando o lance que saiu a destempo e podia ter dado golo, cumpriu. O meio-campo esteve pouco inspirado, com um Fernando trapalhão, Lucho a não acertar uma e Defour, o melhor, até entrar Quintero, curiosamente, a ser o primeiro a sair. O jovem colombiano tem magia. Marcou um grande golo, fez mais alguns passes açucarados que Jackson, principalmente, não aproveitou. Muito bem Josué, com uma segunda-parte em grande. Herrera esteve pouco tempo em campo, Ricardo nem tocou na bola e Licá muito aquém do que jogou frente ao outro Vitória. Cha Cha Cha, esteve no penalty do empate, marcou um golo, mas porque jogou 90 minutos na quarta-feira, esteve apagado, faltou-lhe capacidade de reacção, frescura, em dois ou três lances em que podia ter marcado golo.

Vitória F.C. - F.C.Porto. Vamos lá Dragão manter a tradição

12/13 Setúbal 0 - Porto 3; golos: Jackson 2 e Lucho.
11/12 Setúbal 1 - Porto 3; golos: Janko, Varela e Fernando.
10/11 Setúbal 0 - Porto 4; golos: Otamendi, Varela, Walter e auto-golo.
09/10 Setúbal 2 - Porto 5; golos: Falcao 2, Maicon, Guarín e Belluschi.
08/09 Setúbal 0 - Porto 3; golos: Lucho, Guarín e Bruno Alves.
07/08 Setúbal 1 - Porto 2; golos: Lisandro e Mariano.
06/07 Setúbal 0 - Porto 3; golos: Postiga, Lisandro e Quaresma.
05/06 Setúbal 0 - Porto; 2 golos Adriano e Raul Meireles.
04/05 Setúbal 0 - Porto; 1 golo: Jorge Costa.

03/04 Setúbal estava na 2ª divisão

Como podem ver em cima, nos últimos 10 anos e em 9 jogos, a superioridade do F.C.Porto é notória, não admite discussões. Mas a pior coisa que podíamos fazer era pensar que vamos encontrar facilidades. Não vamos, pelo contrário, o jogo vai ser difícil e é para isso que devemos estar preparados. Se estivermos e juntarmos a atitude correcta, à nossa melhor qualidade individual e colectiva, venceremos, manteremos a tradição e damos o sinal correcto, para dentro e para fora.

Capítulo João Capela:
É uma nomeação estranha, reveladora de falta de bom senso, com muitas possibilidades de correr mal. O árbitro nomeado esteve muito perto de ver o seu nome ligado a mais um escândalo, ver o seu nome juntar-se à Liga Zon Sagres e a época 2102/2013 ficar conhecida como a Liga Zon Sagres Capela. Ainda bem que não aconteceu, mas após o Benfica-Sporting e a desastrosa arbitragem do árbitro lisboeta, houve muitas críticas, algumas delas por parte de um clube que foi na altura indirectamente prejudicado, o F.C.Porto. Uma vez que quem nomeou não teve isso em consideração, espero e desejo que João Capela faça uma boa arbitragem, no final do jogo ninguém tenha razões de queixa e o campeonato não comece logo com polémicas.
João Capela será auxiliado por Ricardo Santos e Tiago Rocha

Lista de convocados:
Guarda-redes, Helton e Fabiano;
Defesas, Danilo, Abdoulaye, Otamendi, Mangala e Alex Sandro;
Médios, Fernando, Lucho, Defour, Quintero, Herrera e Josué;
Avançados, Varela, Jackson, Ghilas, Ricardo e Licá.

A minha equipa provável:
Helton, Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho; Varela, Jackson e Licá.
Em que equipa que ganha e joga bem, só se mexe o mínimo, no caso a saída de Fucile, muito desgastado pela viagem ao Japão e a entrada de Danilo.

Antevisão de Paulo Fonseca:
«Nunca vi ninguém ser campeão na pré-época. Ninguém ganhou nada na pré-época. O FC Porto será sim um dos candidatos à vitória, assim como o Benfica, o Sporting e o SC Braga terão todas as condições para disputar o campeonato. Fizemos uma boa pré-época, mas o que é que isso significa em pontos? Nada. Começamos o campeonato no domingo, de forma séria e determinada, de forma chegarmos ao fim a celebrar mais um título»

«O Vitória de Setúbal está mais forte, é equipa determinada que contratou bons jogadores e isso que indica que estão mais fortes. Mas o Porto vai apresentar-se ambicioso, determinado e vamos querer vencer no Bonfim»

«Há que dizer que a primeira jornada é habitualmente difícil pois acarreta sempre grandes dificuldades. Nos últimos quatro anos as jornadas têm sido complicadas, lembro-me que empatámos em Paços de Ferreira e há 3 anos ganhámos na Figueira da Foz com um golo de penalty. Há dois anos ganhámos também com um golo de penalty e empatámos na época passada em Barcelos frente ao Gil Vicente. Por isso, a primeira jornada tem sido tradicionalmente difícil»

A primeira jornada e alguns Vitória F.C. - F.C.Porto com história

12/13 Gil Vicente 0 - F.C.Porto 0 - Tr. Vítor Pereira
11/12 Guimarães 0 - F.C.Porto 1 - Tr. Vítor Pereira!
10/11 Naval 0 - F.C.Porto 1 - Tr. Villas Boas!
09/10 P Ferreira 1 - F.C.Porto 1 - Tr. Jesualdo Ferreira!
08/09 F.C.Porto 2 - Belenenses 0 - Tr. Jesualdo Ferreira!
07/08 Braga 1 - F.C.Porto 2 - Tr. Jesualdo Ferreira!
06/07 F.C.Porto 2 - U Leiria 1 - Tr. Jesualdo Ferreira!
05/06 F.C.Porto 1 - E Amadora 0 - Tr. Co Adriaanse!
04/05 F.C.Porto 1 - U Leiria 1 - Tr. Vítor Fernandez!
03/04 F.C.Porto 2 - Braga 0 - Tr. José Mourinho!

Seria uma pena e um desperdício, não aproveitar o trabalho estatístico do Paulo Teixeira (PT) sobre os resultados do F.C.Porto na primeira jornada dos 10 últimos campeonatos e não lhe acrescentar mais umas notas sobre o campeonato que se vai iniciar e também sobre 3 jogos entre o Vitória F.C. e o F.C.Porto que foram marcantes para mim.

Como se pode verificar na parte superior direita da página, nos 10 últimos anos, nunca o F.C.Porto ganhou com facilidade na primeira jornada e em algumas épocas, por exemplo, na época passada, até cedeu pontos. Há a ansiedade própria do primeiro jogo do campeonato - a moralização da Supertaça tem pouca influência. Veja-se o que aconteceu no ano de Villas Boas: grande vitória e grande exibição frente ao Benfica na Supertaça e depois tantas dificuldades frente à Naval... - há o adversário que ainda está forte fisicamente e sem mazelas na parte psicológica, há a vontade de entrar bem no campeonato e no caso particular, fazer uma gracinha frente ao Tri-campeão. No passado, em especial durante a longa travessia do deserto que durou 19 anos, o F.C.Porto tinha sempre grandes problemas em Setúbal, com algumas derrotas e algumas bem pesadas, 5-0 e 3-0, por exemplo. Depois a tradição deixou de ser o que era e já lá vão 30 anos que o F.C.Porto não perde em Setúbal. Mais, nos últimos 10 conta os jogos por vitórias. São apenas dados extatísticos, valem o que valem, se o F.C.Porto não for competente, sério e acreditar em facilidades, corre riscos de entrar mal no campeonato, facto que obviamente não se deseja. Vamos acreditar que conseguiremos a 11ª vitória consecutiva, somaremos no Bonfim os primeiros 3 pontos da temporada, entraremos no campeonato com o pé direito.
Como disse, houve três Vitória F.C. 0 - F.C.Porto 1 que foram marcantes e dos quais me lembro bem. O mais marcante e já o referi no blog, quando na época passada e a propósito de acreditar até ao fim, citei o jogo da penúltima jornada da época 1985/1986. Nessa época e a duas jornadas do fim, o Benfica seguia na frente com mais 2 pontos que o F.C.Porto, só dependia de si para ser campeão e jogava em casa contra o Sporting. Perdeu, o F.C.Porto que venceu em Setúbal, igualou-o nos pontos - vitória 2 pontos, empate 1 ponto - e ficou à frente porque tinha ganho nas Antas por 2-0 e empatado na Luz 0-0, entrando para a última jornada a depender só de si para conquistar o título - na última jornada, F.C.Porto 4 - Covilhã 2; Boavista 1 -Benfica 0, Dragões Campeões. Imaginem a alegria dos milhares de portistas que estavam em Setúbal e o que sofreram porque o jogo da cidade do Sado acabou uns minutos primeiro que o da Luz. Penso que todos percebem porque foi marcante.
Outro foi o Setúbal 4 - F.C.Porto 4 época 1987/1988. Era o Porto de Ivic, um Porto dominador que ganhou o campeonato com 15 pontos de avanço - quando a pontuação para vitória e empate ainda era a mesma da época 1985/1986 - e que apesar de marcar muitos golos, fazia de consistência defensiva a sua grande arma - apenas 15 golos sofridos em 38 jogos. Nesse jogo, Porto 1-0, 2-0, Setúbal reduz para 2-1, Porto faz 3-1, empata o Vitória a 3, Porto 4-3 e no final dos 90 minutos, empate a 4. Grande jogo, mas grande azia. Aquele Porto desperdiçar uma vitória quase certa, não estava nos piores prognósticos.
O terceiro, não vi ao vivo, acompanhei pela rádio, acho que foi na época 1976/1977, o F.C.Porto ganhou 1-0, foi um jogo polémico e com um final muito complicado. Pedroto que era o treinador do F.C.Porto, deu um chega para lá a Diamantino Miranda, grande confusão, com o Zé do Boné a ter de sair do Bonfim disfarçado de polícia.

Fotos do Vitória 0 - F.C.Porto 1, época 1985/1986, apanhadas na net, mas com origem no blog Bitri.

Apenas exigimos respeito pela Instituição F.C.Porto


Com a poeira a baixar após as declarações de Jackson Martínez - uma polemicazinha não tem mal nenhum, os dirigentes do F.C.Porto vão fazer o que já tinham pensado fazer e permitiu uma bela discussão entre portistas. Mas que fique claro, era e é a minha opinião sobre este novo futebol - e se como disse em comentário o Madjer /Futre, isto tem alguma importância, por mínima que seja - aqui não se utiliza o estilo: se 99% está contra, eu estou a favor; se 99% está a favor, eu estou contra - que os profissionais portistas percebam que não precisamos de juras de amor eterno, beijos na camisola, falar do F.C.Porto como a oitava maravilha do mundo, mas exigimos respeito pela Instituição F.C.Porto. É apenas isso, é simples. Até porque vai ser um campeonato, como são todos, muito difícil, dentro e fora das quatro linhas e se alguém tem dívidas, basta ver como a propaganda vai estar bem afinada. Um exemplo: depois de Kasparov, Vanconcelos, Bonzinho, freteiro Delgado, Manhoso, Pinhas ou serão Pinhões? e afins, terem falado do lance entre Kelvin e Nolito, no F.C.Porto/Celta De Vigo, hoje foi a vez de Bagão Félix, o conhecido doutor papa-hóstias voltar à carga sobre o requentado assunto. Pasme-se, comparando as reacções perante a atitude de Luisão em Dusseldorf, com as reacções sobre a atitude de Kelvin. Só há uma explicação: medo. É, o campeonato ainda não começou e eles, ao contrários do optimismo e confiança de anos anteriores, estão com medo. E sendo assim, todo o cuidado é pouco, a luta ainda vai ser maior, eles vão caprichar na propaganda.

Castro não faz parte do plantel do F.C.Porto, renovou o contrato por mais um ano e vai jogar por empréstimo nos turcos do Kasimpasa. Com tanta gente gente no meio-campo, acho bem que Castro tenha saído. Como já disse, nada tenho contra o médio formado no F.C.Porto, pelo contrário, admiro a alma e raça e a dedicação que coloca ao serviço do F.C.Porto. Mas, Castro, talvez até por gostar muito do clube onde cresceu como jogador e como homem, quer fazer tudo muito depressa, quer mostrar muito em pouco tempo. Como depressa e bem há pouco quem, perde serenidade, clarividência, tarda em afirmar-se definitivamente, torna-se incapaz de ser uma mais valia para o F.C.Porto.
Desejo-lhe toda a sorte e que seja feliz.

Quem, entre outras coisas, é capaz de fazer isto, pode até ainda não se ter afirmado - é muito cedo! -, mas vai afirmar-se, não tenho dúvidas. Fica registado para memória futura.

Notas finais:
Matic, «Motivados, confiantes e unidos»
Lisandro López, «Tranquilos, unidos e confiantes» Próximo...

Segundo me disse quem estava próximo, esta "notícia" é falsa. Mas não é surpreendente. Do Rascord dirigido pelo Manhoso espera-se tudo.

Falta-me Cha para aturar certas coisas


Sou um portista apaixonado, mas nunca seria dirigente do meu clube. Falta-me jogo de cintura, golpe de rins, pachorra para aturar comportamentos de algumas vedetas que não têm o mínimo de respeito e consideração pelo clube que os contratou e colocou na montra. Sei que não é um fenómeno exclusivamente do F.C.Porto, basta ver o que se passa com Suárez, Bale, Rooney, por exemplo, mas um jogador assina um contrato de livre e espontânea vontade e com a duração de 4 anos, passado um ano, só porque as coisas lhe correram bem, já quer mais pasta? O clube até está disponível, mas o contrato não acaba amanhã, no entanto, o jogador tem pressa, faz pressão, ameaça a chantagem? Será que se as coisas lhe corressem mal e ficasse aquém das expectativas, Jackson Martínez teria a honestidade de pedir ao clube para lhe baixar o salário? O senhor Martínez na época passada falhou dois penaltis que custaram 4 pontos ao F.C.Porto e que podiam ter custado o título, se não tivéssemos sido campeões, o senhor Jackson para além de vir de baraço ao pescoço pedir desculpas, cobria os prejuízos da perda do título? O senhor Cha Cha Cha tem a noção de quantos sacrifícios precisam de fazer muitos portistas para pagarem as quotas, o lugar anual e acompanharem o F.C.Porto?
Podem-me dizer que são sinais dos tempos, que temos de tolerar, mas eu não aceito e se fosse eu que mandasse, este cavalheiro era chamado à pedra e com uma simples frase:
- Meu amigo, quando assinou ninguém o obrigou, esteve de acordo com o salário e com a cláusula. Portanto, se houver quem pague os 40 milhões, sai, se não houver ou joga ou passa a treinar com a equipa B.
Sei que não é assim, não se pode ser tão radical, a gestão dos activos é importante, mas por isso comecei por dizer que nunca poderia ser dirigente do meu clube.

Outro cavalheiro que resolveu abrir a boca e meter nojo, foi o senhor Rolando. Não me vou alongar muito, já disse tudo há dias atrás no post De Rolando para Atsu, mas como ele disse coisas que não gostei, vou mandar mais umas bitaitadas. Primeiro, é preciso lembrar ao senhor Rolando que se ele era capitão -  embora não o primeiro, nem segundo, nem terceiro, era o quarto na hierarquia -, tinha por isso muito mais responsabilidades. Mas quando o senhor Rolando, depois de vários jogos a meter água e num jogo em que o F.C.Porto estava a perder com a Académica, foi e bem, substituído por Kléber - saiu um defesa, entrou um avançado - teve um comportamento lastimável, indigno de alguém que se considerava capitão, teve uma atitude que logo aqui condenei, não devia jogar mais. Apesar disso, ainda jogou em Paços de Ferreira e mais uma vez meteu água. Vítor Pereira disse chega. Rolando passou a ir para o banco, o F.C.Porto foi campeão e Rolando considerado dispensável. Não apareceu ninguém a pagar 10, quanto mais 20, como disse ontem um anão, a melhor proposta e por empréstimo, foi do QPR que o senhor Rolando não aceitou. OK, tinha o direito de não aceitar, mas vem-se queixar de quê, se depois apenas o Nápoles e por empréstimo, o quis, mas sem o querer definitivamente? Agora vai para o Inter, mas, outra vez por empréstimo e por um valor inferior ao que que pagou o clube napolitano. Portanto, não só Rolando não é aquilo que pensa que é, como com o Rolando de fora, o F.C.Porto continuou a ganhar e essa realidade deita por terra a teoria que alguém colocou os interesses pessoais acima dos desportivos.
Mas vamos partir do princípio que era assim, que Vítor Pereira e Antero Henrique fizeram-lhe a vida negra. VP e AH, senhor Rolando, são dois subalternos, têm acima deles a Administração e o Presidente e por isso, os elogios a Pinto da Costa são um presente envenenado, aquilo que o senhor Rolando disse, sem o dizer, para gáudio de alguns, é que o Líder portista já não manda nada. E isso não é verdade!

Miguel Sousa Tavares: «O meio-campo do F.C.Porto devia ser Quintero, Josué e Lucho» Ahahahah!
«Funes Mori disse não ao F.C.Porto» Ahahahah!

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