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Archive for agosto 2017

Se o futebol português está sob brasas a culpa é do Benfica e daqueles que se prostituem para o servir


Isto não é novo no Dragão até à morte, mas sejamos claros:
Se o futebol português está sob brasas, é porque os limites da decência são constantemente ultrapassados e a culpa é do Benfica/clube do regime e daqueles que todos os dias, por acção ou omissão, se prostituem para o servir.

Antes de voltar a abordar o caso Eliseu e de abordar o comportamento de Pizzi, façamos um apelo à memória e relembremos um pouquinho da história.
O F.C.Porto, melhor, alguns dos seus jogadores foram pioneiros em castigos que aconteceram no futebol deste cantinho à beira-mar plantado. Por exemplo, Virgílio Mendes, o Leão de Génova, num jogo frente ao Benfica, lesionou com gravidade Caiado. Mesmo que o lance tenha sido involuntário, numa medida original, Virgílio só regressou quando Caiado já recuperado, regressou. Paulinho Santos, deu uma cotovelada no "anjinho" João Vieira Pinto, ninguém viu, mas João Ricardo Pateiro, esse verdadeiro artista da rádio, tv disco e da cassete pirata, então na TVI, não descansou enquanto não encontrou as imagens da agressão de Paulinho... e também Paulinho só regressou quando o "anjinho" ficou com os queixos curados. Lisandro López, acusado logo no dia seguinte a um F.C.Porto - Benfica de ter simulado um penalty que deu o golo do empate, pelos vendidos da queimada, viria a cumprir um jogo por simulação, em mais uma originalidade em que o F.C.Porto foi a primeira vítima. Para além disto, os já tão falados sumaríssimos da época 2004/2005, em que só Benni Mc Carthy cumpriu nove!, meus amigos, nove! jogos de castigo por análises televisivas.
Portanto, se nós, acusados no passado de tudo e mais alguma coisa, beneficiássemos da "compreensão" dos Meirins desta vida...

Feita esta introdução para reavivar certas memórias, voltemos ao caso Eliseu. Vou-me repetir, mas lá terá de ser...
A decisão do Conselho de Disciplina(CD), tendo como base o argumento, não existem claros indícios de infração por parte do jogador encarnado, é um escândalo sem precedentes. E só poderia ter cabimento se Meirim - melhor, Prof. Doutor José Manuel Meirim. Que cagança! - e restantes membros do CD fossem cegos e como não são... Se para evitar queixas e queixinhas, hoje queixo-me eu amanhã queixas-te tu, o CD tomasse uma posição de princípio, dissesse e em circular comunicasse aos clubes, como jurisprudência: o CD não se vai substituir aos árbitros e aos VAR, só agirá em circunstâncias excepcionais e dizia quais - embora agora com o vídeo-árbitro seja difícil que algo passe em claro. Comportamentos dos árbitros e VAR, como aconteceu com Hugo Miguel ou Vasco Santos, por exemplo - critérios diferentes, um como analisou o lance sobre Jonas versus lances sobre André Silva ou sobre Felipe, no Braga - F.C.Porto da época anterior e como agiu na agressão de Pizzi em Vila do Conde, o outro porque não viu o que todos viram no caso Eliseu -, ficariam para os orgãos do Conselho de Arbitragem que classificam os árbitros. Se fosse este o comportamento do CD, seria tudo muito mais claro, a contestação diminuiria. Ao agir assim, Meirim e os seus companheiros do CD deixam sempre no ar a sensação e não é apenas nesta temporada, que no actual futebol português há um clube que goza de privilégios que mais nenhum outro goza, há um que é tratado como filho e os outros como enteados.

É óbvio que o jogador do Paços de Ferreira, Mabil, expulso no último jogo frente ao Vitória S.C., à luz do que aconteceu com Eliseu e vai de certeza acontecer com Pizzi, pode sentir-se injustiçado e azarado. Primeiro, porque a sua entrada foi muito mais suave que a do jogador do Benfica e o árbitro, chamado pelo assistente, o expulsou. Segundo, porque o Conselho de Disciplina na análise ao caso Eliseu, ilibou o jogador do clube do regime, dizendo que não houve indícios claros de ilícito. 

As cacetadas de Pizzi, O Impune, já viraram piada.
Depois de tudo aconteceu na época passada com Pizzi - esteve mais de uma volta completa sem levar qualquer amarelo, quando tinha ficado com quatro, à bica, portanto, nas primeiras dez jornadas, mesmo andado a distribuir cacetada a torto e a direito -, esta época parece que o escândalo se vai repetir. No sábado passado em Vila do Conde, Pizzi teve mais uma paragem cerebral, pontapeou à bruta Francisco Geraldes, o árbitro estava próximo e consequências? Nadica di nada. O comportamento do médio do clube do regime até já virou piada. A risota no lixo da manhã tv foi tanta que nem o xenófobo e racista, André Ventura, deixou de rir às gargalhadas ao ver o lance e as suas nenhumas consequências. Será que ao analisar o lance de Pizzi, o Gordo, citei Rodolfo Reis, analisará como analisou o lance de Eliseu?
Mas sobre Pizzi, há um amigo meu que tem uma teoria engraçada: diz ele que Pizzi sofre de estrabismo, vê mal, a bola para ele é demasiado pequena, confunde o corpo, pernas em particular, com a redondinha, acerta nas pernas e não na bola. Será? Não sei, mas que Pizzi, como Eliseu, Luisão e Samaris, continua a bater em tudo que mexe. E mesmo sabendo que os jogadores do clube do regime gozam de um tratamento de excepção, o que é demais é moléstia, tanta impunidade dá muito nas vistas, até já virou piada.

Portanto e como conclusão:
Se em vez de usar esquemas baixos, pressionar, coagir, intimidar, ameaçar, manipular, julgar-se acima da lei e que neste país tudo lhe é permitido; que todos os outros se têm de sujeitar à ditadura do mais maior, melhor, grande clube, caso contrário soltam-se os "seis milhões"; o Benfica tivesse uma cultura desportiva diferente, de reconhecimento do mérito dos adversários...; se a comunicação social, tivesse ética, deontologia, fosse séria, isenta, equilibrada, equidistante, não fosse cúmplice, não estivesse subjugada aos interesses do Benfica e quando tivesse de bater, tanto batesse nos encarnados, como nos azuis ou nos verdes; os árbitros tivessem critérios justos e não mudassem conforme a cor das camisolas, sendo que a encarnada é tratada de maneira diferente; a FPF e o seu presidente tivessem a coragem de enfrentar o carroceiro que preside aos destinos do clube do regime, etc., etc.; então talvez as coisas ficassem mais tranquilas e serenas, o futebol português não fosse este clima de guerrilha constante.

Sua excelência, o Prof Doutor José Manuel Meirim, participou numa reunião com o Conselho de Arbitragem e com os árbitros. Dessa reunião saiu uma conclusão: tolerância zero com as entradas perigosas. Ahahahahahahahahahah!

A equipa tem feito por merecer o apoio do mar azul e branco que tem colorido os estádios deste país


Quando Sérgio foi escolhido, as minhas reservas em relação ao treinador do F.C.Porto eram mais pelo  receio que algumas cumplicidades que considero perniciosas se fizessem sentir, do que por outra coisa qualquer. Por isso disse que por um lado e no que toca ao carácter, personalidade, a forma de estar no futebol, o seu discurso nunca redondo nem politicamente correcto, estava tranquilo - gosto muito mais e identifico-me muito mais com esta forma de estar, que com sonsos, cínicos, gente que se preocupa com a sua imagem, ficar bem na fotografia, agradar aos amigos, apregoa o Somos Porto, mas nunca pratica...-, por outro tinha dito que não conhecia como as suas equipas jogavam, porque não via o Olhanense, Guimarães ou Braga, alguns dos clubes que treinou, por exemplo - só os vejo em jogos com o F.C.Porto e mesmo assim estou muito mais focado na equipa que veste de azul e branco -, por isso ia dar tempo, esperar para ver. E assim, neste momento de pausa é altura de fazer um balanço, que, porque o tempo de trabalho ainda não é muito, não pode nem deve ser exaustivo. E só posso dizer que o balanço é muito positivo. Estou a gostar, não esperava tanto.

Começo por dizer o seguinte:
O tempo em futebol é importante e sendo a perfeição no futebol uma utopia, com o tempo as equipas vão evoluindo, melhorando, aperfeiçoando, ficando mais organizadas, equilibradas, com mais e melhores automatismos. Mas é o que penso e já o disse aqui muitas vezes, quando o trabalho é bem feito, não são precisos muitos meses para se ver a marca do treinador e a identidade e consistência da equipa. E neste Porto 2017/2018, já se nota bem a marca do treinador. O conjunto de Sérgio Conceição tem identidade, consistência e processos definidos. E se é natural que às vezes ainda se desequilibre e desorganize, opte e defina mal, hesite na hora de rematar à baliza e seja pouco eficaz, já há virtudes muitos apreciáveis e que importa realçar. Desde logo, esta é uma equipa unida, solidária e colectivamente forte; uma equipa dinâmica, que reage bem à perda, conjuga bem a função de atacar com os equilíbrios defensivos; é uma equipa vertical, tem largura, jogo interior, profundidade, ataca com muitos, mete vários jogadores na zona de finalização. Se não joga bem os 90 minutos, joga mais tempo bem que mal; e também não é uma equipa que só acorda na parte final dos jogo. Este Porto entra para ganhar; ataca desde o minuto inicial para se adiantar no marcador; procura fazer acontecer não fica à espera que aconteça.
Portanto, se não podemos embandeirar em arco, entrar em excessos de optimismo ou euforias desaconselháveis, também não podemos deixar de assinalar o que de bom tem sido conseguido até ao momento.

Nesta equipa há talento já conhecido, algum, pena ser tão intermitente - Corona, por exemplo. Brahimi também não é um primor de regularidade e muitas vezes excede-se em individualismos, mas o seu talento dura mais no jogo - e há jogadores, no caso um jogador, Marega, por quem quase ninguém dava nada e tem sido, pelo menos para mim, uma agradável surpresa, um jogador muito importante e que tem colmatado bem a ausência de Soares.
Marega não é um primor de técnica, não podemos esperar dele o virtuosismo dos dois citados anteriormente e vamos irritar-nos várias vezes com erros básicos, mas estando confiante e motivado, como parece ser o caso, dá profundidade, pressiona, não dá descanso às defesas, marca golos, é um jogador que pode ser muito útil ao plantel. Como se confirma, Marega se não é um craque e essa questão nunca se colocou, também não é tão mau como chegou a parecer quando ingressou no F.C.Porto e fez aquela meia época com José Peseiro.

Uma das coisas que aqui fiz muitas vezes referência na época passada, foi ao apoio constante que os adeptos do F.C.Porto, claques organizadas, mas não só, deram à equipa. Foi um apoio do princípio ao fim da época, muitas vezes em circunstâncias difíceis, mesmo em jogos que deram muito e receberam pouco, não houve contestação notória, nunca faltou apoio, ao contrário do que tinha acontecido em anos anteriores, por exemplo - já nem falo de Jesualdo, mas Vítor Pereira, Paulo Fonseca, Lopetegui e José Peseiro foram uns cristos. Nuno Espírito Santo, digo e repetirei quantas vezes for necessário, foi nessa matéria um privilegiado. Disse também que esperava que nesta época esse apoio se mantivesse, até porque, pelas razões conhecidas e que são bem evidentes, estamos em tempos de vacas magras, Sérgio Conceição tem feito muito com muito pouco, leia-se, apenas com jogadores que pertenciam aos quadros do F.C.Porto - Vaná é apenas a excepção que confirma a regra.
E até ao momento só posso estar feliz com o apoio que a equipa tem tido, com esta maré que pinta de azul e branco os estádios deste país...
Nota final:
É natural que os adeptos analisem tudo que diz respeito aos seus clubes com coração e paixão e sendo assim é perfeitamente compreensível que muitas vezes lhes falte rigor, isenção, equidistância quando comentam. Mas há limites, há linhas que não devem ser ultrapassadas. Por isso fico muito contente por ver que tanto no Porto Canal, obviamente nos espaços F.C.Porto, ou em qualquer outro orgão de comunicação social, não há nenhum Pedro Guerra - um ser abjecto, alguém que para defender o Benfica é capaz de dizer que é branco, mesmo quando é claramente preto - entre os portistas. Mas também não gosto de ver comentadores portistas, seja em que circunstância for, no Porto Canal ou fora dele, serem mais papistas que o papa. Vem isto a propósito da análise de António Perdigão ao lance sobre Aboubakar na área do S.C.Braga. Não vou ao ponto de dizer, como diz o meu amigo Jorge Vassalo, que depois daquele penalty sobre Jonas, o conhecido palhaço Bambi, até o lance sobre Brahimi é penalty. Mas não estou nada de acordo que António Perdigão tenha dito que o jogador do Braga tinha ganho a posição, o derrube não é faltoso, é um lance que deixa dúvidas, de difícil análise.
- Não, António Perdigão, o lance é claro!
Há um cruzamento para a área, Aboubakar controla bem a bola, fica com ela e em condições de criar perigo, o defesa do Braga, que estava por trás, logo, não tinha ganho posição coisíssima nenhuma, tenta o corte, não joga na bola, derruba o avançado camaronês do F.C.Porto. Admito que em lance corrido, o árbitro possa não ter visto bem o lance e o protocolo a que está sujeito o VAR, não lhe permitisse intervir, mas que é penalty, é e claro.

Como o post já estava feito, deixo também o meu post no facebook sobre a decisão do Conselho de Disciplina sobre o caso Eliseu:
«O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revelou, esta terça-feira, que o processo em torno de Eliseu (Benfica) fosse arquivado, porque concluiu que não existem claros indícios de infração por parte do jogador do encarnado.»
Que o Conselho de Disciplina tomasse uma posição de princípio no sentido de não interferir, nunca!!!, em decisões dos árbitros e VAR, mesmo desconfiado, até era capaz de compreender e aceitar. Que perante imagens claras de uma agressão bárbara, o CD conclua que não há indícios claros, só posso dizer: vão gozar com as vossas primas!

Mas mais, quando Vasco Santos o árbitro que estava no VAR, chamado a pronunciar-se, diz o que podem ler na última foto, isto passa a ser um caso de polícia.
O Conselho de Arbitragem tem de tomar posição sobre isto, o presidente da FPF, Fernando Gomes, tem de deixar de ter medo do clube do regime, de ficar em silêncio e falar. Estes comportamentos ultrapassam todos os limites da decência. De que tem medo Vasco Santos? Estas ameaças ainda pesam sobre o árbitro da AFP? Ou é apenas o receio que o polvo se trace o mesmo destino que traçou a Marco Ferreira?

Haja pachorra para a falta de pudor e vergonha na cara do Benfica


Eles insistem, temos de insistir também. E dizer que o clube do regime não tem moral para criticar ninguém, haja pachorra para a falta de pudor e vergonha na cara do Benfica - ver aqui.

Como é que um clube que é incapaz de reconhecer o mérito de quem ganha; que não hesita em atribuir aos árbitros títulos de outros clubes; que é capaz de dizer que não temos de mudar de treinador, mas de árbitros; que fica em quarto-lugar a mais de vinte pontos do campeão e tem o desplante de falar em jogos viciados; que por se sentir prejudicado, apenas decorridas quatro jornadas, faz um grande chiqueiral, atira-se contra tudo que mexe e vai mais longe, faz um miserável apelo aos seus adeptos para que boicotem os jogos fora; tem moral para reclamar? Não, não tem!
No que nos importa, devia o F.C.Porto ficar calado quando o mesmo árbitro, no caso, Hugo Miguel, não assinala um penalty claro a favor do F.C.Porto, por um claro e flagrante, agarrão a Felipe, frente ao S.C.Braga em jogo da época passada e numa altura decisiva do campeonato, mas assinala um, até nem digo que é muito menos claro, porque para o caso não importa, a favor do Benfica no jogo com o Rio Ave? Porque mudou Hugo Miguel de critério? Reparem que já nem refiro o penalty de Moreira no jogo com o Estoril, porque o murro em Marcano era de muito difícil avaliação e o não falo do VAR porque Hugo Miguel não precisou de ajuda para marcar o penalty sobre Jonas. Queria o Benfica, com um histórico de contestação destes, calar todos os outros quando os escândalos se sucedem? Mas alguém acredita que se amanhã a situação se invertesse, o clube do regime ficava calado? Não, não ficava. Com a colaboração da sua máquina de propaganda, de freteiros, recadeiros, cartilheiros e prostitutos ao seu serviço, a gritaria não ia parar, o futebol português, como aconteceu no passado, ficava em estado de sítio.

Notas finais:
A propósito, como se viu ontem na "Pedreira", Carlos Xistra estava coagidíssimo, condicionadíssimo e intimidadíssimo...

Uma das famosas fontes do Benfica fez chegar à comunicação social que o clube do regime pondera participar de Brahimi e Battaglia. No que nos diz respeito, se se confirmar, espero que na próxima vez não seja a penas o Sporting a fazer queixa dos caceteiros ao serviço do Benfica.
Pena que a comunicação social tão solícita a passar a mensagem do clube do regime, não tenha tido a preocupação de perguntar às mesmas fontes sobre as bárbaras agressões perpetradas por adeptos do Benfica contra adeptos do Rio Ave - aqui

Achei curioso o "Catedrático" ter ficado zangado com o assistente que não viu o fora-de-jogo que dava o empate a dois ao Estoril, mas esquecesse que pior esteve o assistente junto ao banco do Sporting ao não ver um fora-de-jogo muito mais flagrante e que podia ter colocado o resultado em 3-1 a favor do Sporting.

S.C.Braga 0 - F.C.Porto 1. Se era um teste... ele foi ultrapassado com uma nota alta


O F.C.Porto conseguiu um pleno nas quatro primeiras jornadas. Um pleno de quatro vitórias, nove golos marcados, zeros sofridos, 12 pontos e quatro jogos com quatro penalties sonegados. Hoje mais um, nem árbitro nem vídeo-árbitro, viram - já agora, nem António Perdigão, comentador de arbitragem do Porto Canal. Também a análise à entrada de Sequeira sobre Otávio, o comentador não viu bem. Se aquilo não é vermelho... Hoje foi mais uma triunfo justíssimo e com um resultado que é escasso, para aquilo que o conjunto de Sérgio Conceição produziu.
Uma palavra para os adeptos do F.C.Porto que estiveram na "Pedreira": fantásticos no apoio, uma constante que continua, uma onda azul e branca que nos orgulha.

Uma primeira-parte de grande qualidade. Um jogo intenso, bem disputado e bem jogado, superioridade do F.C.Porto, principalmente na meia-hora inicial e que justificava até uma vantagem maior ao intervalo, mas excelente réplica do S.C.Braga.
Com Casillas, Ricardo no lugar de Maxi  - naquela que foi a única alteração em relação à equipa que entrou de início no jogo frente ao Moreirense -, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo e Óliver, Corona, Marega, Aboubakar e Brahimi, o conjunto de Sérgio Conceição entrou bem e com um ritmo alto, uma dinâmica apreciável, boa circulação e boas jogadas de ataque, desde cedo começou a ameaçar. Não estranhou por isso que aos 7 minutos chegasse à vantagem por Corona. Prometia e durante 30 minutos cumpriu, a exibição portista, mas o Braga não ficou a ver jogar, reagiu, tentou equilibrar, nunca permitiu que os azuis e brancos estivessem tranquilos. Se Matheus foi mais solicitado e a sua baliza correu maiores riscos - só inspiração do guarda-redes bracarense, em duas ou três circunstâncias, evitou que o marcador se alterasse -, Casillas nunca esteve sossegado, bem como a defesa portista e nos últimos minutos da primeira-parte até foram os da casa os mais perigosos.
Portanto e resumindo: se a primeira-parte foi um excelente espectáculo e o comportamento da equipa de Abel também contribuiu para isso, foi o F.C.Porto o principal protagonista.

Na segunda-parte, o treinador do F.C.Porto tirou Corona tocado e amarelado e meteu Otávio, passando Marega para o lado direito do ataque, ficando o F.C.Porto a jogar numa espécie de 4X3X3. Em vantagem, mas apenas pela diferença mínima e perante um Braga que se esperava continuasse atrevido e a discutir o resultado e porque a equipa de Sérgio Conceição tem algumas dificuldades em controlar o jogo, era importante que os Dragões não entrassem para segurar, procurassem manter a dinâmica e o ritmo, tentassem tirar proveito de algum desgaste dos bracarenses - apesar de vários alterações que Abel fez em relação ao jogo da última quinta-feira -, aumentassem a vantagem. Não aumentaram, mas para surpresa minha e acredito de muitos, controlaram totalmente.
Foram 45 minutos de sentido único, os portuenses não permitiram nada ao Braga, mereciam marcar mais golos, não ficarem sujeitos aos caprichos em que o futebol muitas vezes é fértil. Felizmente não houve surpresas desagradáveis, a vantagem foi mantida e assim o Dragão regressa ao Porto deixando a certeza que está no bom caminho, bem e recomenda-se. Se era um teste... ele foi ultrapassado com uma nota alta.
Ainda não chegamos ao final de Agosto e este Porto já é colectivamente forte, tem identidade e a marca do treinador.
Que nos últimos dias de mercado não venha por aí borrasca... já nem peço mais nada.

Com um grande agradecimento ao Carrela, recupero o post que se tinha perdido. Só se perderam os comentários...






Amanhã pelas 20:15 na Cidade dos Arcebispos, o F.C.Porto joga frente ao S.C.Braga, teoricamente o adversário mais difícil que o conjunto treinado por Sérgio Conceição enfrenta neste início de época. Cumprindo a sua obrigação e contando por vitórias os três jogos já disputados, Estoril, Tondela e Moreirense, marcado 8 golos e não sofrendo nenhum, os Dragões que partilham a liderança com Sporting, Rio Ave e Benfica, têm na "Pedreira" e frente a um Braga acabado de se qualificar para a fase de Grupos da Liga Europa, um obstáculo complicado, um teste às suas capacidades actuais. Numa altura em que após este jornada o campeonato vai interromper para compromissos com as selecções e antes da semana em que fecha o mercado de transferências, conseguir o pleno seria ouro sobre azul. Para conseguir esse objectivo é fundamental um Porto focado, determinado, competente e que coloque sobre o relvado a´qualidade de jogo que já conseguiu por várias vezes neste início de época. Com o apoio de uma enorme maré azul, espera-se por parte da equipa de Sérgio Conceição uma entrada forte que obrigue o Braga a desgastar-se e por isso acusar o esforço do jogo da última quinta-feira, dinâmica, rapidez a pensar e a executar, mais e melhor definição na hora da verdade. Se isso acontecer ficaremos mais próximos de vencer, encarar a pausa competitiva com a satisfação do dever cumprido, a tranquilidade e serenidade de quem está a fazer bem.
Um Porto ao seu nível e com o espírito com que tem encarado os jogos, será capaz de conquistar os três pontos até mesmo contra Xistra e o vídeo-árbitro.

A minha equipa:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo e Óliver, Corona, Marega, Aboubakar e Brahimi.

Foge dos sonsos que esses são os piores. Foi um conselho que retive para a vida e lembro-me sempre dele quando oiço falar o treinador do Benfica, Rui Vitória, exemplo acabado do sonso.
Com as costas quentes pelos tais "seis milhões" que podem ficar incomodados e isso virar problema - sabemos bem o que alguns deles são capazes...-, Vitória, o Sonso, não compreende que se fale no caso Eliseu. Não, esse verdadeiro escândalo, mais um que tem como interveniente um jogador do clube do regime - o tal que tem tratamento diferente, de excepção - devia ser tratado como foi o de Samaris, agressão a Alex Telles, ou encosto cabeça com cabeça de Luisão ao árbitro Nuno Almeida, etc., não devia ser motivo de qualquer polémica, mesmo que tenha sido uma agressão bárbara.
- Não, Sonso, há entradas e entradas e a de Eliseu é das tais que ficar impune é um atentado ao futebol, um convite à violência.
Por isso, se por um lado compreendo que o Conselho de Disciplina(CD) não se queira substituir ao árbitro e ao vídeo-árbitro, por outro, acho, como disse atrás, há situações que não podem passar sem castigo. Esta é uma situação em que o CD devia ter agido logo, não ficar à espera de uma qualquer queixa. E nem pensar em ouvir o árbitro. Isso seria sacudir a água do capote, o árbitro não se vai comprometer, sujeitar-se a ver a nota baixar, vai-se defender.

Depois dos jovens fenómenos e prodígios, putativos Eusébios e que entretanto se perderam pelo caminho, o panfleto da queimada inaugurou hoje uma nova era: Svilar o futuro Preud'homme.

A saga continua e o sorteio da Champions. F.C.Porto com Mónaco, Besiktas e Leipzig


O futebol não deve ser um jogo de queixinhas, hoje este faz daquele, amanhã aquele faz deste. Mas para que isso não aconteça é fundamental que quem de direito tome decisões coerentes, equilibradas, não fique no espírito de ninguém que uns são filhos e outros enteados. E a sensação que existe em Portugal é que não é assim. E se não é assim, se como se viu no passado recente e em várias situações flagrantes, há um clube que parece ter sempre um tratamento de excepção, então não me choca nada que os clubes se queixem.
Portanto e a propósito: anteontem, o caso da bárbara agressão de Eliseu foi discutido no Universo Porto - da Bancada. Críticas, mais ao VAR, Vasco Santos, que a Rui Costa, embora não saibamos de quem foi a culpa - convém recordar que Rui Costa foi o árbitro que viu uma nota baixar drasticamente por acção do clube do regime e por isso quem nos diz que Vasco Santos não o alertou e ele encolheu-se? -, mas se o F.C.Porto acha que Eliseu devia ser castigado, não devia jogar em Vila do Conde, porque não pediu um processo ao jogador do Benfica, ou pelo menos um esclarecimento ao Conselho de Disciplina, tendo em atenção a rapidez com que foi pedida a abertura de um inquérito sumário contra o árbitro Jorge Sousa? Desenvolvimentos sobre o assunto

Outra nota que gostava de deixar também sobre o que foi dito no programa do Porto Canal:
É óbvio que a promiscuidade e compadrio entre meninos queridos, disfarçados, Ferreira Nunes, de Frankc Vargas, ou Nuno Cabral, de Eva Mendes, com árbitros e o assessor jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves, pelo meio, é uma vergonha, um escândalo. Mas o facto é que o tempo passa e consequências de tudo isto? Nenhumas. Também aqui acho que o F.C.Porto devia reagir institucionalmente, perguntar a quem de direito em que fase de investigação estão estes processos.
 
Sorteio da Champions League

A fase de grupos será composta por seis jornadas:
12-13 de Setembro: 1ª jornada
26-27 de Setembro: 2ª jornada
17-18 de Outubro: 3ª jornada
31 de Outubro-1 de Novembro: 4ª jornada
21-22 de Novembro: 5ª jornada
5-6 de Dezembro: 6ª jornada


Oitavos-de-final:
Primeira mão dos oitavos-de-final a 13/14 e 20/21 de Fevereiro e em casa nos segundos jogos a 6/7 e 13/14 de Março.

Quartos-de-final: 3/4 e 10/11 de Abril.

Meias-finais: 24/25 de Abril e 1/2 de Maio.

Final: Sábado 28 de Maio, Estádio NSK Olimpiyskyi, Kiev.

Prémios:
Presença na fase de grupos - 12,7 milhões de euros;
Vitória na fase de grupos - 1,5 milhões de euros;
Empate na fase de grupos - 500 mil euros;
Passagem aos oitavos-de-final - 6 milhões de euros;
Passagem aos quartos-de-final - 6,5 milhões de euros;
Passagem às meias-finais - 7,5 milhões de euros;
Finalista vencido - 11 milhões de euros;
Vencedor - 15,5 milhões de euros.
A estes valores acresce o pool televisivo que só é conhecido mais lá para a frente e em função do comportamento das equipas.

13 de Setembro, 1ª jornada: F.C.Porto - Besiktas;
26 de Setembro, 2ª jornada: Mónaco - F.C.Porto;
17 de Outubro, 3ª jornada: Leipzig - F.C.Porto;
1 de Novembro, 4ª jornada: F.C.Porto - Leipzig;
21 de Novembro, 5ª jornada: Besiktas - F.C.Porto;
6 de Dezembro, 6ª jornada: F.C.Porto - Mónaco.
 
O Grupo do F.C.Porto, parece-me um grupo muito equilibrado. Não há tubarões, mas são três boas equipas. Com o Besiktas vamos reencontrar Pepe e Quaresma, na Turquia não temos tido grandes motivos para tristezas.
Com o Mónaco é o reencontro com João Moutinho e Falcao, a equipa do Principado mesmo perdendo grandes jogadores, tem em Leonardo Jardim um treinador talhado para reinventar novos craques e voltar a formar uma equipa forte.
Já os alemães, para serem segundos classificados na Bundesliga só podem ser uma equipa de qualidade, apesar de ao contrários dos outros dois adversários, não ter qualquer experiência na Champions.
Mas agora é importante focarmo-nos no campeonato, recuperar o título é o grande objectivo da época.

Eliseu: "Estão a discriminar-me porquê? Por acaso sou menos que o Luisão, Pizzi, Jonas ou Samaris?"


O enviado do Dragão até à morte, ao Seixal, disfarçado, como se compreende - eles são uns anjinhos que nunca fazem mal a ninguém, mas convém ter alguns cuidados - conseguiu chegar à fala com Eliseu, o da Vespa, como é conhecido entre os adeptos do Benfica. E quando esperava encontrar um jogador feliz, exuberante, disponível, não encontrou nada disso, encontrou um Eliseu triste, amargurado, inconsolável. À pergunta:
- O que se passa, Comendador? - convém sempre tratar os jogadores do clube do regime desta e da forma que se segue, é meio caminho andado para ter sucesso na abordagem -, ouviu como resposta:
- Estão a discriminar-me, meu amigo!
- Como assim, craque?
- Como assim?! Até o Conselho de Arbitragem achou que eu devia ser expulso. Por acaso sou menos que o Luisão, Pizzi, Jonas ou Samaris?
- Nada, melhor lateral-esquerdo do mundo!
- Então o Luisão arranca um jogador do Moreirense pela raiz, como quem arranca um pinheiro; cresce e encosta a cabeça ao árbitro Nuno Almeida; o Pizzi leva o 4º amarelo ainda na 1ª volta e apesar de ter entradas que até eram para mais que amarelo, nunca atinge o 5º, passa a época sem cumprir castigo; o Jonas, de forma provocatória e deliberada, atira-se contra o NES; o Samaris, agarra e derruba pelo pescoço, Alex Telles; tal como eu, nenhum, sofre consequências no jogo, mas em relação a eles o Conselho de Arbitragem nem tuge nem muge e comigo foi diferente, vêm dizer que devia ser expulso? Mas o que é isto?
- É o VAR, Eliseu, agora há o VAR, campeão europeu e tu mesmo assim... Vê o que aconteceu ao Jorge Sousa...
- Não sei, mas que estou zangado, estou, para mais, ao contrário do que aconteceu com os colegas que citei, nenhum cartilhado me veio defender... melhor, apenas o Pedro Guerra, mas esse mais valia estar calado, a defesa dele virou-se contra mim.
- Tens toda a razão, Eliseu, onde já se viu uma coisa dessas? Se é verdade que no Benfica todos gozam de total impunidade, nunca lhes acontece nada e têm sempre a propaganda, cartilheiros, freteiros e recadeiros a defendê-los, porque carga de água devia ser diferente contigo? Porque veio o Conselho de Arbitragem botar faladura? Não andarás a abusar e a dar muito nas vistas? 
- Não, é verdade que bato em tudo que mexe, mas nessa matéria somos muito competitivos no Benfica, porquê só a mim? Vou ficar marcado, na próxima vou comer.
- Não vais nada, ídolo, vais ser o novo Pizzi.

Aí, valentões da queimada!
Vítor Serpa, director entre aspas do panfleto da queimada, veio, todo ufano, elogiar o trabalho que a redacção do seu jornal fez sobre quase tudo o que se passou no túnel de Alvalade, envolvendo os presidentes do Sporting e do Arouca. Depois, com autoridade de quem não tem autoridade moral para nada, atira: "Há uma geração rasca no nosso futebol".
De poucas vergonhas nos túneis, quase ninguém escapa, quase todos têm telhados de vidro. Mas confusões com Rui Costa no túnel do Bessa, confusão no túnel da Luz com jogadores do Estoril, Nacional, árbitro Pedro Henriques, aí, o panfleto da queimada é cobarde, faz o que sempre fez quando se trata do Benfica: esconde, omite, branqueia. Como branqueou o caso dos e-mails, das claques ilegais, do assassinato do adepto italiano do Sporting, do caso Porta 18, das constantes arruaças, insultos e ameaças de Vieira, incluindo a vergonhosa invasão de um estúdio de televisão para fazer uma grande peixeirada ou as miseráveis campanhas da Benfica TV. Sobre isso nunca Serpa foi capaz de dizer que há gente rasca e que precisa de ser afastada do futebol. Quando é alguém ligado a outro clube, é vê-lo todo lampeiro apregoar a moral e os bons costumes. Conversa da treta! Mas Serpa pode começar a dar o exemplo, afastando aqueles que na redacção da Bola não têm ética, deontologia, fazem jornalismo com a camisola do Benfica vestida, cachecol ao pescoço e bandeira na mão.

Nota final:
Como tinha mais meia-hora de sauna marcada no metro das 20 horas, saí uns minutos antes do final do F.C.Porto 3 - Moreirense 0, não vi qualquer quid pro quo entre Sérgio Conceição e Otávio. Mas como até Miguel Sousa Tavares toca no assunto...
Foi levando muito nas orelhas do treinador Sérgio Conceição, quando estava ao serviço do Vitória S.C., emprestado pelo F.C.Porto, que Otávio cresceu como jogador, garantiu o direito a regressar. Portanto, se o treinador entendeu novamente dar-lhe uma reprimenda, o jovem brasileiro só tem de perceber que é para o bem dele, ouvir e calar.
Se até Casillas, o único que tem estatuto no futebol europeu, o melhor do mundo, está sujeito...

"VAR". Por Felisberto Costa


Só mesmo um ingénuo ou um politicamente correcto é que pensaria que o VAR iria mudar alguma coisa. Ou se mudar é para o mesmo lado, para depois com a maior das indecências, virem a terreiro dizer: com o VAR o F.C.PORTO já foi beneficiado nos lances duvidosos! Só que os portistas não comem gelados com a testa! O VAR ou o Virtual Amigo do Regime, mais não é que um conjunto de monitores que transmitem imagens de diversas câmaras espalhadas pelo rectângulo de jogo de modo a captar ângulos e jogadas que possam escapar ao árbitro e juiz de linha. Isto, claro num campeonato onde todas as equipas são tratadas de igual modo.
No português, que tem a excentricidade louca de permitir que um clube transmita os seus jogos em casa pelo seu próprio canal, o desgraçado do VAR, não consegue captar todas as imagens, ou quando as capta, o árbitro não tem dúvidas nenhumas para que precise de recorrer ao dito cujo. Enquanto nos restantes campos o VAR é ou parece ser coerente, na Luz o VAR é uma autêntica farsa, que apenas cobre de ridículo quem participa nela, mas que ridículos ou não tiram daí dividendos que os fazem ser tetra numa grande treta. O futebol português heleniza-se, para gáudio de uma comunicação social que bate palmas, escreve odes e presta tributo ao maior farsante do futebol mundial: o famigerado clube da Luz!
Eis a razão dos seus jogadores serem considerados mercadoria enganosa quando vão para outros clubes, ou o motivo de serem a equipa portuguesa com mais cartões vermelhos nas competições internacionais! E não precisamos de VAR para ver!
Um estado dentro de outro estado ou para perceberem melhor, Portugal dentro do SLB! E assim vai a democracia desportiva em Portugal, onde 17 clubes fazem pela vida e um outro tem a vida facilitada por um sistema onde existe um Vector Ardiloso de Roubar! Claro que os estrategas desta palhaçada depois fazem análises e resumos e mostram-se contentes com a progressão do sistema, pois regra geral incluem todos os outros clubes que não o principal e Verdadeiro Artista do Roubo! Daí terem chegado á brilhantíssima conclusão que o F.C.PORTO teve 2 decisões a favor do VAR que repuseram a verdade desportiva. Como se tivesse sido necessário o VAR para ver o que nós vimos logo à primeira! E para terminar, não sei se alguma pessoa faz parte daquilo que vou dizer, que a mim não me aquece nem arrefece, mas acho os lesados do BES, uma cambada de cobardes! Andam de tabuletas ao alto a exigir justiça junto dos governos, tentam agredir simples funcionários que não tem culpa nenhuma da situação, mas jamais em tempo algum fizeram uma manif junto da residência do maior caloteiro do BES, que cada vez que ouve ou vê uma cena dessas, deve rir a bandeiras despregadas, já que todos lhe vão comer á mão! E vocês sabem de quem estou a falar!

F.C.Porto 3 - Moreirense 0. Hat-trick de Aboubakar contra um calor de ananases


Com o Dragão novamente cheio, 46.509 espectadores, debaixo de um calor abrasador, de ananases, como dizia Eça de Queiroz; após um hino cantado à capela, num momento muito bonito, daqueles que arrepiam mesmo os mais traquejados e habituados há muito a estes acontecimentos; e depois de um minuto de aplausos que substituíram, lamentavelmente, os antigos minutos de silêncio em que não se ouvia nem uma mosca, em memória daqueles que perderam a vida nos trágicos acontecimentos em Portugal e Espanha; F.C.Porto e Moreirense defrontaram-se e venceu, tranquilamente, justamente e sem qualquer margem para reparo, a melhor equipa.

Entrando com apenas uma alteração em relação à equipa que tinha iniciado o jogo de Tondela, Maxi no lugar de Ricardo - se bem conheço o treinador do F.C.Porto, a troca deve ter a haver com aquilo que se tem dito sobre o lateral uruguiao nos últimos tempos: Maxi perdeu espaço, nem para o banco vai; Porto quer ver-se livre de Maxi, porque ganha muito... Pronto, agora que vão dizer os entendidos, depois de Maxi aparecer como titular e Ricardo na bancada? -, os restantes 10 foram Casillas, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo e Óliver, Corona (aos 67 minutos Hernâni), Marega, Aboubakar ( Layún aos 83) e Brahimi (saiu ao intervalo e entrou Otávio), o F.C.Porto como lhe competia, entrou a dominar, encostou o Moreirense lá atrás, mas com um futebol pouco dinâmico, pouco fluído e pouco esclarecido. Marcano, Óliver, Corona e Brahimi, estavam a complicar em vez de simplificar - o internacional argelino para além disso deu sempre a ideia de estar condicionado -, a bola não circulava com a rapidez e qualidade necessária, rareavam as opções ideais, o perigo rondava a baliza de Jhonatan Luiz, mas o golo não aparecia. Quando o conjunto de Sérgio Conceição fez bem, a bola entrou no tempo certo e no espaço vazio, os desequilíbrios aconteceram, os azuis e brancos chegaram naturalmente à vantagem. Iam decorridos 18 minutos quando Aboubakar marcou o primeiro, bisou passados 3 minutos e com esse dois golos de rajada, ficou encaminhado o resultado e a conquista dos 3 pontos. A partir desse momento, confortável no jogo e no resultado, o conjunto de Sérgio Conceição arrancou para um quarto-de-hora de boa qualidade e em que podia e merecia ter dilatado a vantagem. Não dilatou no seu melhor período e como no restante tempo até ao intervalo alguns, os mesmos que emperraram até ao golo inaugural, resolverem ligar o complicador, o que saía naturalmente começou a não sair, a vantagem continuou nos dois golos, quando com mais calma a passar, mais assertividade a definir e a finalizar, o F.C.Porto podia ter construído uma margem mais dilatada no final dos 45 minutos.
 
Na segunda-parte, já sem Brahimi - entrou Otávio que começou na esquerda, mas rapidamente passou para o meio, descaindo Marega para o lado esquerdo do ataque - e perante um Moreirense totalmente inofensivo, também muito pelo efeito do calor, o F.C.Porto nunca sentiu necessidade de acelerar, foi gerindo a vantagem, o jogo arrastou-se, apenas mais um golo de Aboubakar quebrou a monotonia e colocou o marcador num resultado mais condizente com o domínio e a superioridade portista.

Resumindo:
A exibição não foi nada de especial - há uma atenuante de monta: jogar com um calor como esteve hoje é muito complicado...-, mas a vitória foi sem discussão. Somamos mais três pontos, foi mais um jogo sem sofrer golos. Não fizemos nada de especial, mas fizemos o que era preciso fazer até este momento. E quando é assim...

O Benfica é como o eucalipto. (Tenta) Seca(r) tudo à volta para reinar sozinho


Nos últimos anos o futebol português vive sob um estado lampiânico arrogante, prepotente, com os  delírios de grandeza típicos do mais maior, melhor, grande clube do universo. O Benfica é como o eucalipto. Tenta secar tudo à volta para reinar sozinho. O estado lampiânico sonha com um futebol português à imagem do futebol grego, em que o clube do regime lá do sítio, o Olympiakos, venceu 10 dos 11 últimos campeonatos. Isso seria maravilhoso, Portugal estaria sempre em festa e isso agradaria ao poder político, à comunicação social, à FPF e até a LPFP, apesar de uma ou outra resistência.
Sim, porque o que se está a passar actualmente só é possível porque o Benfica conta com a cumplicidade de um poder político submisso e tolhido pelo mito dos seis milhões e a quem agrada o sucesso do clube do regime; com a colaboração de uma comunicação social cobarde e sem vergonha na cara, que, salvo raríssimas excepções, está capturada, de cócoras e ao serviço do Benfica; uma FPF cujo líder, Fernando Gomes, mesmo perante factos gravíssimos faz silêncio. E não é por acaso. O presidente da FPF sabe muito bem que agora é muito elogiado e muito badalado, porque este ciclo é de domínio do Benfica. Tivesse a FPF o mesmo sucesso, mas fosse este um período de hegemonia portista e há muito que o estado de graça de Fernando Gomes já tinha passado à história. Basta ver como reage o grande devedor, condenado por roubo e amigo de traficante de droga, quando as coisas num determinado momento não correm a favor do clube do regime; basta recordar a falta de respeito do Benfica no boicote à Gala Quinas de Ouro da FPF; o que disse o leitor Vieira no almoço que antecedeu a Supertaça; ou lembrar que à mais pequena brisa que perturbe o clube do regime, logo vêm  os propagandistas colocar em causa Fernando Gomes, não deixando de o conotar como portista e até vão mais longe, lá vem o estigma do Apito Dourado. Já a LPFP bem quer fazer alguma coisa, mas com os tentáculos do estado lampiânico espalhados por muitos clubes da 1ª e 2ª Liga, fica difícil passar qualquer ideia, alteração que seja contra a vontade do clube do regime.

Um bom exemplo do cinismo, hipocrisia, desfaçatez e falta de coragem de alguns artistas da escrita e da palavra.
Disputaram-se apenas duas jornadas do campeonato, F.C.Porto, Benfica e Sporting ganharam os seus jogos, juntamente com o Rio Ave que também conseguiu o pleno, já lideram. Suficiente para que alguns entendidos se mostrem preocupados. Dizem eles que o fosso entre os três grandes e os restantes clubes é cada vez maior, culpa de Dragões, leões e águias. Que o fosso seja cada vez maior e por causa disso a competitividade seja pouca e que depois isso se reflita nas provas europeias, não serei eu a discordar, como não discordo que isso seja reflexo de uma negociação dos direitos televisivos desproporcionada. Mas incapazes de por nomes aos bois, apontar o principal culpado, arranjam sempre mais culpados, mesmo que seja claro quem é o principal responsável por alguns problemas que afectam o futebol português. A quem se deveu não haver centralização dos direitos televisivos? Quem do alto da sua arrogância achou que conseguiria um contrato de tal forma superior a F.C.Porto e Sporting que afastava a concorrência, cavava um fosso tão profundo que Dragões e leões ficariam numa situação de tal forma complicada que apenas se limitariam a discutir o segundo lugar? O que fez a comunicação social nessa altura, para além de cavalgar a onda e lamber Vieira e seus pares? O que faz a comunicação social agora perante acontecimentos gravíssimos com origem na Luz, já denunciados? Nada. De forma rasteira, própria de homitos sem coluna vertebral, estão preocupados com o clima que se instalou, com uma clubite cada vez mais exacerbada. Claro, era vê-los passar por cima do penta e já apontar para o hexa e nada nem ninguém pode perturbar o desígnio nacional, penta, hexa... até eles se contentarem e quem sabe, deixar uma ou outra migalha para F.C.Porto e Sporting.

Assumimos as nossas culpas, estamos a pagar pelos erros cometidos. Mas apesar disso, se neste país e neste futebol, um não fosse o filho querido e os outros enteados, não vivessemos sob a influência de um estado lampiânico promíscuo e com métodos muito pouco sérios - fossem outros os intervenientes e já teria sido um corrupio de pedidos a pedir justiça, Porto e Pinto da Costa condenados às masmorras na praça publica; outro galo já teria cantado e a história dos últimos quatro campeonatos seria bem diferente.

Nota final:
Benfica e Belenenses defrontam-se no sábado na Luz e já começaram a trocar miminhos, num exemplo de fair-play digno de registo. Pena que depois, no campo, os miminhos e o fair-play só tenham uma via, a via azul. Nas três últimas épocas, seis jogos, seis vitórias do Benfica, 22 golos marcados e zero sofridos. Tantos miminhos e fair-play até comove. Mas sem Miguel Rosa e com Domingos Paciência no banco do Belenenses... pode ser que as coisas mudem um bocadinho...

Repito: isto não vai lá com paninhos quentes...

Quem és tu, Grande Dragão?

O Benfica joga com todos os partidos, disse o director de comunicação e informação do F.C.Porto, Francisco J. Marques, ontem no Universo Porto - da Bancada. Claro, mas isso é novidade? Não, não é, não é por acaso que o Benfica é o clube do regime. E o que pensa fazer o F.C.Porto para além do que vai dizendo no programa das terças-feiras no Porto Canal?

O que se dizia sobre promiscuidade entre política e futebol quando algum político, mesmo que fosse o presidente da Câmara do Porto, era visto na Tribuna do Dragão? Porque foi que um rio virou herói nacional? E o que se vê agora? Pois, vê-se o grande devedor, o condenado por roubo, o amigo do traficante, ladeado por altas figuras do estado. E o que faz o F.C.Porto para além do que vai dizendo do programa das terças-feiras no Porto Canal?

Ronaldo apanhou 5 jogos por, vítima de uma decisão incorrecta do árbitro - até pode não ter sido penalty, mas não houve simulação nenhuma -, ter-lhe dado um leve empurrão. Luisão cresceu para Nuno Almeida, encostou-lhe a testa e nem amarelo. OK, essa questão até já tinha sido tratada, mas pergunto: apresentou na altura o F.C.Porto uma participação sobre o assunto à Conselho de Disciplina? Idem para a provocação com agressão do palhaço Bambi a NES? Ou sobre o lance de Samaris com Alex Telles?

É alguma surpresa para alguém que Ricardo Costa, o Pavão Vermelho, desde que chegou ao futebol esteve sempre vestido de encarnado? Não chegaram as malfeitorias que fez ao F.C.Porto quer no Apito Final quer no chamado caso do túnel? Porque não reagiu imediatamente e com vigor, lançando sobre ele um incidente de suspeição, o F.C.Porto, quando soube que o Pavão Vermelho ia para o TAD?

A Bola extrapola, branqueia, ignora, provoca, faz trinta por uma linha. Queixamo-nos e depois o que vemos? Vemos jornalistas da Bola Tv nas conferências de imprensa de antevisão a fazer perguntas e a ter respostas.

Podia continuar e continuar... mas não vale a pena.
O F.C.Porto é um grande clube, tem milhões de adeptos. Ou usa essa força e esse poder, dá um forte murro na mesa, faz-se ouvir junto de quem de direito, ou tudo vai continuar na mesma. E eu começo a ficar cansado de andar a bater sempre na mesma tecla e não ver nenhuma consequência.

Ainda sobre o jogo de ontem...


Nota:
Parece que a cada início de época tenho de repetir sempre as mesmas coisas, mas pronto... Enquanto o tasco existir, o tasqueiro vai sempre dizer aquilo que pensa. Se gosta diz que gosta, se não gosta diz que não gosta. Claro que é apenas a opinião de um treinador de bancada, vale o que vale, mas dizer apenas, ganhamos, óptimo, mais nada, não faz sentido. Para isso não valia a pena continuar, já tinha abandonado os picões há muito...

É óbvio que o mais importante é ganhar, é ganhando mesmo quando se joga mal que muitas vezes faz a diferença nas contas finais. E o F.C.Porto já não ganha há demasiado tempo - o ciclo mais longo sem vencer o campeonato no  consulado de Jorge Nuno Pinto da Costa que já tem mais de 35 anos - para se poder dar ao luxo de querer ganhar com show de bola e nota artística, mesmo que quem joga bem esteja sempre mais perto de vencer. É óbvio também que, por razões já muito badaladas e que não adianta repetir - mais que olhar para trás, importa olhar para a frente -, não temos um plantel extraordinário e não tendo um plantel tão mau como alguns dizem, mais dois ou três jogadores de qualidade seriam muito bem-vindos. E o F.C.Porto no passado venceu campeonatos mesmo quando não tinha, nem de perto nem de longe, o melhor plantel nem a melhor equipa, mas tinha aquilo que pode fazer a diferença esta temporada, tinha raça, alma, união, solidariedade, o lema era um por todos e todos por um, um colectivo forte. Dito isto, vamos lá falar do jogo de ontem com mais calma.

Primeira nota:
Não jogando bem, para mim isso é claro, o F.C.Porto venceu com justiça e sem polémica. Olhando para alguns lances, cargas sobre Marega ou sobre Ricardo, deixaram muitas dúvidas, no primeiro lance do maliano - também li malinês -, não percebo como há quem diga que é falta, mas fora da área, como disse Duarte Gomes, o nosso amigo Dudu. Não percebo também como Fábio Veríssimo não pediu ajuda do vídeo-árbitro no Benfica - Braga, lance de Ricardo Horta, mas pediu no de Vincent Aboubakar muito mais claro.

Segunda nota:
Estes jogadores já provaram esta época que são capazes de pressionar, passar e circular melhor; já provaram que são capazes de ter mais dinâmica e intensidade de jogo, fazer melhores opções, definir com mais critério, simplificar. Ontem não conseguiram, daí um jogo mais difícil, uma exibição menos positiva. Esta cultura de dizer que é branco quando é branco e preto quando é preto, repito, não é apenas minha, é, atrevo-me a dizer, nossa, não se pode perder, nunca! Foi assim que chegamos até a um patamar que em Portugal ninguém conseguiu alcançar, é minha convicção que só assim é possível recuperar aquilo que perdemos nos últimos anos. É preciso ter noção da realidade e do que se pode pedir, quando se deve exigir mais ou menos, ser tolerante quando as coisas não correm bem, se isso não for a regra, for a excepção, mas este é o caminho.

Terceira nota:
E porque conheço minimamente o treinador do F.C.Porto, tenho a certeza que Sérgio Conceição vai rever o jogo, vai transmitir aos jogadores que não podem errar tantos passes, complicar tanto, definir e optar tão mal, complicar em vez de simplificar. O futebol é um jogo simples, ir para cima no um para um ou até para dois, OK, passar por meia equipa adversária só resulta de longe a longe; andar com a bola quando o colega está sozinho, é má ideia; como má ideia é demorar a tocar, em vez de soltar no espaço vazio. Sérgio vai mostrar o que esteve mal, corrigir, para melhorar o rendimento da equipa, tendo como paradigma, por exemplo, a forma como os seus pupilos jogaram frente ao Estoril. E os jogadores vão perceber e já no próximo jogo não vão repetir os mesmos erros.

Nota final:
Acho que a equipa também acusou algum cansaço, fruto de uma pré-época forte, um jogo a meio da semana, uma forma de jogar exigente. Há jogadores, Brahimi e Corona, por exemplo, que ainda não têm capacidade física para aguentar em ritmo alto as exigências de atacar, mas também ajudar a defender, que lhes são pedidas.
Quando há cansaço a cabeça funciona pior, perde-se concentração, rigor, capacidade de pensar e executar melhor.

C.D.Tondela 0 - F.C.Porto 1. Vitória importante, mas não podemos errar tantos passes, complicar, definir tão mal


Depois de na época passada ter perdido pontos em jogos frente a equipas consideradas mais fracas, incluindo o adversário desta noite, havia a expectativa de saber se de facto havia um Porto diferente, capaz de manter o nível que apresentou no último jogo em casa ou continua a haver um Porto que quando sai do Dragão perde capacidades. Hoje, frente ao Tondela, ao contrário do que aconteceu na temporada anterior, pelo menos deu para ganhar e isso é o mais importante, mas a exibição deixou a desejar e temos de esperar pelos próximos jogos para ter resposta às nossas dúvidas.
As razões para tantas dificuldades explicam-se na quantidade enorme de passes errados, na tendência de alguns jogadores para complicar em vez de simplificar, na incapacidade para definir melhor no último terço e em lances que com melhores opções, mais critério, podiam ter terminado em golo.

Entrando com Iker Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Óliver e Danilo, Corona, Marega, Aboubakar e Brahimi, o F.C.Porto rapidamente passou a ter mais bola, superiorizar-se, mas faltou aquilo que tão bem tinha feito nos jogos anteriores: pressão, dinâmica, um jogo fluído, capacidade para criar problemas ao adversário, obrigá-lo a cometer erros. Hoje, o futebol portista saía encrencado, trapalhão, em esforço e com uma quantidade de passes errados que tornam difícil a tarefa do mais forte, facilitam a vida ao mais fraco. Tirando uma boa jogada individual de Corona e um remate de Brahimi, até ao golo que lhe deu vantagem - Aboubakar, iam decorridos 35 minutos -, nunca o F.C.Porto foi aquela equipa forte, intensa e ameaçadora dos últimos jogos. É verdade que era superior, tinha mais bola, mas raramente as jogadas saíam com a qualidade que se esperava, nunca a equipa de Sérgio Conceição deixou a de Pepa em grandes dificuldades. Se ao intervalo a vantagem portista podia ser considerada justa, se quando as equipas regressaram ao balneário estivessem empatadas não seria razão para falar de resultado enganador.

Na segunda-parte e durante 25 minutos, foi um Porto melhor, mas com muitos dos mesmos pecados da primeira, continuava a faltar sempre qualquer coisa no jogo dos azuis e brancos. Aboubakar atirou ao poste e Marega obrigou Claudio Ramos a uma grande defesa, nas melhores ocasiões do F.C.Porto na etapa complementar. E como a diferença mínima persistia e o jogo dos Dragões não era famoso, o Tondela acreditou, lutou, criou alguns lances de perigo, quase a acabar podia ter chegado ao empate. Seria injusto, é verdade, mas fica o aviso.
É preciso olhar bem para este jogo, perceber como foi possível errar tantos passes, fazer tantas e tão más opções, falhar tanto na hora de definir, momento que podia e devia, com mais assertividade, ter permitido ao F.C.Porto não ter de sofrer para conquistar os 3 pontos.
Depois de uma pré-época forte e jogo na última quarta-feira, é natural um certo desgaste. Mas também por isso a palavra é simplificar, tocar bem e soltar no momento certo e encontrando a melhor opção.

Registe-se, mais uma vez, o forte apoio à equipa por parte dos adeptos do F.C.Porto.

C.D.Tondela - F.C.Porto. Começar a acabar com a ideia de um Dragão menos forte nos jogos fora


Depois de uma excelente exibição e uma vitória, com goleada, na 1ª jornada, o F.C.Porto viaja até Tondela para defrontar o clube local, onde na época passada deixou 2 pontos. Como os jogos fora de casa foram na temporada anterior o calcanhar de Aquiles, de Nuno Espírito Santo, não admira que a questão tenha sido colocada a Sérgio Conceição na conferência de imprensa de antevisão. Sérgio não fugiu à questão e mais uma vez foi direito ao assunto com a frontalidade que o caracteriza. Disse o treinador do F.C.Porto:
«Jogar fora ou em casa, para mim, é igual. A única diferença é o número de adeptos do FC Porto, mas sei que em Tondela também vão estar muitos. Espero que o mar azul continue. A nossa forma de encarar os jogos será exatamente igual em casa ou fora. Preparamos os jogos da mesma forma, com um ou outro ponto diferente em função do adversário. Os jogadores sabem o que quero e não há nem pode haver diferenças a jogar em casa ou fora».
Como cada vez há menos razões para desconfianças, acredito que amanhã, no Estádio João Cardoso, perante mais uma maré cheia de azul e branco, o F.C.Porto não ficará à espera que aconteça, vai tentar fazer acontecer o mais depressa possível.

Guarda-redes: Iker Casillas e José Sá;
Defesas: Ricardo, Maxi, Felipe, Marcano, Reyes, Alex Telles e Layún;
Médios: Danilo, Herrera, Óliver, André André e Otávio;
Avançados: Corona, Hernâni, Brahimi, Rui Pedro, Marega e Aboubakar.

Equipa provável:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Óliver, Corona, Marega, Aboubakar e Brahimi. 
 

Ferreira Nunes, vulgo Frankc Vargas, o mais querido de todos os meninos


Ferreira Nunes, vulgo Frankc Vargas, é o mais querido de todos os meninos - para ler clicar nas imagens da esquerda.
Este verdadeiro artista que foi durante anos o responsável pelas classificações dos árbitros, promoveu e despromoveu juízes ao sabor de certos interesses, enquanto alguns chegavam a internacionais, sabe-se também porquê, mesmo estando afastado de funções no sector ainda continua a intervir, a fazer as coisas pelo outro lado. Criou um perfil falso e como Frankc Vargas, mandou e-mails aos árbitros na tentativa que se virassem contra o Conselho de Arbitragem(CA). Para além disso, passa facturas ao Benfica; reúne com Paulo Gonçalves assessor jurídico da SAD do clube do regime; é presença assídua nos camarotes da Luz; resumindo, é, mesmo de fora, um tentáculo do polvo que continua a ter influência.
Se perante tudo o que ultimamente se sabe, conjugado com algumas decisões controversas e de que um dos exemplos mais flagrantes é Marco Ferreira - recorde-se: árbitro internacional, tido em conta, tanto que até foi nomeado para arbitrar a final da Taça de Portugal, mas que veio a ser despromovido -, as entidades desportivas e judiciais, não agirem, então, por mais que tentemos dificilmente conseguiremos

Vou-me repetir, mas pela importância, tenho de voltar à carga sobre o lance que daria o segundo golo do S.C.Braga no jogo da Luz frente ao Benfica - não está em causa a vitória do clube do regime, note-se, note-se também e aqui nem sei se deva estranhar, o silêncio de António Salvador sobre o assunto.
Não é preciso puxar de galões, nem fazer grandes filmes, utilizando linhas e mais linhas, para concluir que o golo de Ricardo Horta é perfeitamente legal. Mas, mesmo com vídeo-árbitro(VAR), o facto é que o golo não contou. E portanto é preciso esclarecer, continuar a pedir explicações.
Quando se soube que a BTV ia continuar a transmitir os jogos do Benfica, disputados em casa - uma originalidade portuguesa, em mais nenhum outro clube e campeonato, no mundo, se faz o mesmo, mas FPF e Liga assobiam para o lado -, o sentimento de repúdio pela continuação do escândalo, pelo menos entre o universo portista, logo se fez notar, as desconfianças que já vinham de trás, intensificaram-se. Não foi preciso esperar muito, bastou apenas um jogo, o primeiro transmitido pela televisão do regime, para que coisas estranhas acontecessem e os nossos receios ficassem totalmente justificados. Assim, como já tinha dito, importa perguntar a quem de direito, CA, o seguinte:
Que imagens foram facultadas ao VAR no lance em referência? Foram facultadas, em tempo útil, imagens claras para que o VAR exercesse a sua função de ajudar o árbitro? Para que a suspeição não continue é importante que fiquemos a saber se a responsabilidade é dos homens que estavam no VAR ou da transmissão da BTV. Para além do CA, também a Liga e principalmente a FPF, porque investiu muito dinheiro em nome da transparência, têm de se mostrar interessados em saber a verdade.

Já há uma posição do CA sobre o lance do golo anulado ao S.C.Braga, diz o seguinte:
«Não é claro que o jogador do Sp. Braga esteja em posição regular no momento do passe, pelo que não é dada indicação ao árbitro para reverter a decisão ou visionar junto do relvado. O lance é de dúvida, prevalece a decisão tomada pela equipa de arbitragem».
Óbvio que não é claro, com as imagens facultadas ao VAR no momento do jogo. Mas com as imagens que já existem e estão aí, a questão passa a ser outra e é muito simples:
Com as transmissões da BTV não estão reunidas as condições para o VAR funcionar em pleno. Sobre isso o CA disse... nada!

Também já há uma posição do Benfica sobre as polémicas dos últimos dias - aqui.
Cada vez mais entalado com factos concretos, que o colocam muitíssimo mal na fotografia, numa espécie de cada cavadela cada minhoca, o clube do regime não é capaz de desmentir nada, volta com a mesma argumentação de sempre, mais conversa da treta.

Nota final:
Martins Indi deixa o F.C.Porto e vai para os ingleses do Stoke City, dizem, por 7.7 milhões de euros. Esta verba mais o valor do empréstimo - penso que cerca de 2 milhões -, não sendo um grande negócio, também porque o jogador estava em final de contrato, foi o negócio possível e pelo menos cobriu o investimento.
Como Reyes está numa situação semelhante, podemos vir a ter um problema central.
Embora Marcano também só tenha contrato até ao final desta época, foi um investimentos muito menor que os dois anteriores, ficar com ele, mesmo no caso de não renovar, implica menos prejuízo.

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